24/05/2019

O Caso dos 10 Negrinhos (E não sobrou nenhum) - Agatha Christie

Bom dia!

Novamente, atrasada com as Leituras e devendo as resenhas do ano passado - voltei aos desafios e leituras!

Minha história com os livros começou bem cedinho, quando eu tinha 8 anos de idade, adorava ir à Biblioteca em que minha mãe trabalhava e ler os livros da Agatha Christie.

Não me recordo de ter lido nessa fase "O Caso dos Dez Negrinhos" - aí, descobri que precisaram mudar o nome do livro (como assim?), por conta de ser "politicamente correto" - logo logo vão mudar o nome da Nigéria - o dificuldade que as pessoas tem de entender que negro vem de niger e por aí vai...

Com essa mudança de nome, o título é um spoiller, mas com a vantagem (claro) de ter que saber quem é o culpado pelos crimes... um ótimo "quebra-cabeça"...

Meus blogs ficaram em "hiatus", pois infelizmente minha mãe ficou muito doente no ano passado e partiu para a eternidade, meu ano ficou meio em suspenso e estou seguindo em frente devagar... e leituras, filmes e carinho do Anjo me ajudam a superar essa fase...

A introdução foi quase uma resenha, mas vamos lá...

Agatha Christie


1939 O Caso dos 10 Negrinhos PDF
E não sobrou nenhum...
There Were None
Término 23/05/19
ÁudioBook: https://youtu.be/Ky7DskcImEs

Resenha do Livro:

A história começa estranha, todas as pessoas do barco que vai para a Ilha do Negro receberam um convite, vamos combinar, se eu recebesse um convite de um desconhecido para ir a uma ilha deserta, no mínimo não iria, não entendi a "ingenuidade" dos personagens - mas esse é um dos livros mais famosos da Agatha.
Não é fácil descobrir quem é o Assassino.

Gosto de compartilhar Blogs de quem é apaixonado pela leitura de Agatha...

E a Resenha de hoje será: 
https://www.literalmenteuai.com.br/o-caso-dos-dez-negrinhos-agatha-christie/

O caso dos dez negrinhos – Agatha Christie

Se tem uma autora que sabe fazer suspense policial que prende o leitor, é Agatha Christie. A autora tem uma coletânea gigantesca de livros em que imperam a investigação e, claro, descobertas surpreendentes e sempre um vilão inesperado. “O Caso dos Dez Negrinhos” não foge ao estilo e tem uma narrativa ágil e intrigante, que flui rapidamente e nos deixa vidrados, tentando encontrar aquele detalhe que entrega o segredo da história. Não é atoa que este é o livro que nosso autor do mês de novembro (2017) Raphael Montes mais adora e que o inspirou na vida de escritor.
Em “O Caso dos Dez Negrinhos” que atualmente é editado como “E não sobrou nenhum”, dez pessoas desconhecidas são convidadas a passar um final de semana em uma mansão gigantesca e isolada em uma ilha. A única propriedade nesta ilha é essa casa, não há mais nada no entorno. Na primeira noite um megafone é ligado e uma voz recita o poema dos Dez Negrinhos. A partir deste momento, as pessoas começam a ser assassinadas misteriosa e sucessivamente e seguindo a mesma lógica do poema.  Obviamente, além do medo que se instaura, ainda se inicia as tentativas frustradas de desvendar os crimes e a sensação que o inimigo pode estar ao lado, Literalmente.
Obviamente que tentei criar teorias e em um dado momento eu já tinha certeza que sabia o segredo da história. Mas quando cheguei ao fim, tomei um plot twist bem na cara. Que final surpreendente! Te garanto que você não vai adivinhar a identidade do assassino.

É um livro curto, com uma leitura muito rápida, que não enrola para entregar os acontecimentos e não deixa a desejar nas surpresas, no suspense e, claro, na revelação final.
Poema que é sempre mostrado a cada morte que ocorre:
Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou e então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir; não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon de charrete;
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colmeia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no Zoo. E depois?
O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um.
Ele então se enforcou,
e não ficou nenhum.

Até o próximo assassinato, digo, próxima leitura ;-)

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