11/01/2023

Review: Morte na Praia - Agatha Christie

Morte na Praia Morte na Praia by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars



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AGATHA CHRISTIE NA AMAZON: LIVROS


De volta à Agatha Christie e dando continuidade aos desafios: 2023, ler AC e continuar a seguir a ordem cronológica.

Não tenho certeza se já havia lido o livro, mas já tinha assistido ao episódio do seriado. Curioso que ao assistir o seriado fixei melhor o culpado, fica a dica: quem quiser depois de ler os livros, ver o seriado Poirot (ainda não cheguei à Miss Marple) vai ficar encantado com a produção e fidelidade aos livros.

Esse livro é o que eu chamaria de "Clássico da Agatha", pois tem todos os elementos que mostram o POR QUE ela é mestra nos livros policiais.

Algumas vezes flagro alguém querendo criar algo como "quem é quem" que iniciou o Gênero detetivesco, sim, percebo muitas coisas de Conan Doyle na Agatha, mas vamos combinar? ela tornou nossos detetives "comuns".

Mas não vou falar de Sherlock ou Poirot, vou compartilhar uma resenha feita em 2014 em que esse livro foi a primeira opção do leitor.

Gosto de compartilhar "iniciantes", pois eles passam a emoção que senti quando me deparei com o meu primeiro livro da AC (no meu caso foi "Um Gato entre os Pombos", que li em 1980 e reli em 2022 - muito bom ver como observamos o mundo.
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quarta-feira, 11 de junho de 2014
#Resenha de Ygo: "Morte na Praia"
http://ymaia.blogspot.com
* Publicado originalmente em 1940.

# A história

Um lugar paradisíaco é palco de um terrível assassinato. Arlena Stuart, uma bela ex-atriz, é encontrada morta na beira da praia. Próximo dali, o detetive Hercule Poirot estava hospedado em um hotel para aproveitar suas férias, mas teve que abrir mão do descanso para solucionar o crime.

Arlena também era hóspede daquele hotel. Ela costumava acordar tarde para o café da manhã, porém, naquele dia, ela saiu bem cedo. Tudo indicava que iria se encontrar com alguém e não queria ser descoberta.

Quando o detetive deu início às investigações, se deparou com uma extensa lista de suspeitos. Inclusive, ele supôs que as razões que levaram ao homicídio poderiam ter relação direta com a personalidade da vítima.

O marido, o amante, a enteada, algum outro hóspede que conheceu Arlena no passado, ou até uma possível máfia que estivesse rondando o hotel e a eliminou porque estava no lugar errado, na hora errada. Quem teria matado a ex-atriz? Todas as possibilidades eram analisadas com muito cuidado. Os álibis eram muito convincentes. Além disso, uma série de pistas falsas é colocada no caminho de Hercule Poirot.

# Opinião

“Morte na Praia” foi o primeiro livro da Agatha Christie que eu li. Simpatizei logo de cara com a sua narrativa e com o detetive Hercule Poirot. Foi com essa leitura que eu me tornei fã do gênero policial e compreendi o que fez da autora uma “Rainha do Crime”.

Desde as primeiras páginas, o terreno é preparado para nos familiarizarmos com os personagens. Agatha apresenta sucintamente as características de cada um deles e, a partir das pistas que ela vai dando, é possível formular teorias – que não são poucas – sobre o assassinato de Arlena Stuart.

Com um lugar paradisíaco, um crime intrigante e vários suspeitos, eu me vi completamente envolvido com a história. É um livro para ser lido com muita atenção, pois todos os detalhes são importantes para a resolução do mistério. Quando Poirot revelou como ocorreu o assassinato, fiquei bastante surpreso. Foi tudo muito bem planejado.

Quando terminei de ler esse livro, eu fiz a releitura de algumas páginas e percebi o quanto fui desatento em trechos essenciais para descobrir a identidade do assassino. Apesar de ter sido “enganado” pela autora (fato que posteriormente vi como algo normal quando se trata de Agatha Christie), eu adorei o livro e recomendo.





09/01/2023

Review: A Pedra da Lua - Wilkie Collins

A Pedra da Lua A Pedra da Lua by Wilkie Collins
My rating: 5 of 5 stars



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Olá!

Esse livro faz parte do meu desafio de leitura de 2023. Foi sugerido em um dos grupos que faço parte aqui do GOODREADS e como foi comentado sobre ser, possivelmente, "O PAI DOS LIVROS POLICIAIS E DE MISTÈRIO", não me fiz de rogada e fui lá conferir, pois sou da turma que gosto de "ver a origem das coisas" e não me decepcionei.

É um livro grande, cheio de narrações e "testemunhas" do mistério, um enredo intrincado, que realmente se resolve a menos de 2 capítulos do final.

Recomendo, para quem como eu, lê Agatha e Conan Doyle, pois fica bem claro as influências que cada um recebeu de Wilkie... apreciem.

Escolhi a resenha a seguir, pois o Mateus Leme descreve bem as emoções que se passa em quem se aventura pelas páginas de "Pedra da Lua".


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“A Pedra da Lua”: uma excelente surpresa por Mateus Leme 
https://bibliotecabasica.wordpress.com/

Contrariando os pessimistas de plantão, algumas vezes parece que a vida decide presentear-nos com surpresas agradáveis. Pode ser um restaurante excelente e barato que descobrimos por acaso em uma cidade do interior, algo que dá inesperadamente mais certo do que deveria, ou mesmo alguém que conhecemos em uma circunstância improvável e que acaba tornando-se um grande amigo. Fui recentemente vítima de um desses mimos do universo, que me pôs nas mãos um livro extraordinário: A Pedra da Lua, de Wilkie Collins. Depois de lê-lo, sinto que tenho o dever de gratidão de ajudar a divulgá-lo, pelo menos com uma resenha.

É provável que vocês nunca tenham ouvido falar sobre William Wilkie Collins. Eu leio um bocado e também nunca tinha ouvido. Na verdade, nem lembro muito bem como é que este título foi parar na minha lista de livros para ler, nem como foi que o selecionei meio ao acaso para ser o próximo que leria. Mas é algo que agradeço à minha boa estrela, pois foi uma das melhores escolhas que fiz neste ano.

Wilkie Collins não é um autor novo. Viveu na Inglaterra na segunda metade do século XIX. Quando fui investigar, descobri que era um dos maiores amigos de Dickens, e que ambos influenciaram muito um ao outro. Foi o bastante para deixar-me interessado, e resolvi dar uma chance para o livro.

A Pedra da Lua não é — como o nome poderia sugerir — nenhuma história de ficção científica. Pelo contrário, é provavelmente o primeiro romance policial dos tempos modernos, precedendo em quase 20 anos Conan Doyle e seu Sherlock Holmes. A Pedra da Lua do título é na verdade um enorme diamante indiano, outrora usado em um culto a Chandra, o deus da Lua — daí o nome — e guardado constantemente por três sacerdotes. Algumas décadas antes dos eventos narrados no livro, o diamante foi roubado durante uma batalha por um oficial inglês e levado para a Inglaterra. O livro conta a história de como o fatídico diamante foi deixado em herança para Rachel Verinder, a sobrinha deste oficial, e como de repente a joia desaparece, em circunstâncias misteriosas.

A partir daí, o mistério vai pouco a pouco sendo revelado, ao longo de mais de 400 páginas, nas quais o autor consegue manter uma extraordinária sensação de suspense constante.

O ritmo do livro é excelente. Cada descoberta leva o seu tempo, e revela apenas uma parte minúscula da verdade, de modo que o leitor vai construindo a trama aos poucos em sua cabeça, mas sem se cansar. É quase comprido demais, mas não ultrapassa o limite: quando parece que você vai começar a cansar, surge uma informação nova e reacende o interesse. Este é um autêntico mérito do autor, considerando o tipo de história de que se trata. Mesmo grandes escritores policiais posteriores raramente fizeram uso de textos tão longos.

O texto torna-se ainda mais interessante pela curiosa alternância de narradores. Para narrar a história, Collins faz com que diversos personagens escrevam seus relatos individuais sobre os acontecimentos, cada um com seu estilo próprio. Assim, temos figuras marcantes como o velho mordomo Gabriel Betteredge, com suas impagáveis — e bastante dickensianas — considerações sobre a vida e sua curiosa devoção quase mística por Robinson Crusoé — que ele consulta como se fosse o quinto Evangelho —; Drusila Clack, a prima pobre dos Verinder, evangélica fanática e incansável; o melancólico e misterioso Dr. Jennings, e muitos outros.

Enfim, como dizia no começo, este é um livro relativamente desconhecido. Mas acredito que merece ser incluído em uma lista de biblioteca básica: primeiro, pela antiguidade do autor e seu relacionamento próximo com Dickens; depois, pelo interesse que lhe cabe por ser o primeiro romance policial da era moderna; e por último, e como razão mais importante, porque é de fato muito bom: você não vai se arrepender!

Acrescento um comentário de Lívia: Considero A Pedra da Lua um livro fascinante em vários aspectos que vão muito além do enredo (o qual e fascinante também). Gostei das suas considerações sobre a alternância de narradores. Eu costumo chamar Wilkie Collins de “o rei da primeira pessoa” porque ele sempre apresenta suas personagens em suas próprias vozes, na primeira pessoa. E seja a pessoa um mordomo excêntrico, um advogado sisudo, uma moca da alta sociedade ou a evangélica fanática Drusila Clack, a primeira pessoa de Wilkie Collins é sempre convincente. Na minha opinião escrever em primeira pessoa e extremamente difícil, pois o autor tem de se despir do seu “eu” e vestir completamente o eu da personagem. Isso não é para qualquer um, e tarefa para um mestre, para Wilkie Collins. Do mesmo autor, gosto muito de "A Mulher de Branco" porque tem elementos sobrenaturais. Esse romance também foi todo escrito em primeira pessoa e e considerado a obra-prima de Wilkie Collins. Se não me engano, esse tipo de literatura era chamada na época vitoriana de “sensation novel” e fez muito, mas muito sucesso. O Segredo de Lady Audley, de Mary Elizabeth Braddon, talvez seja a “sensation novel” que tenha feito mais sucesso na época, um verdadeiro best-seller vitoriano.


29/12/2022

Fase Medo - NÃO QUERO FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA!

 

107 Kg - dia 23/12/2022

Vou começar AGORA - AGORINHA - minha nova jornada com meus desafios. emagrecer e cuidar do relacionamento (postagem inicial em 23/12/2022)

Os demais: desenho, cuidar da casa já está em andamento... 
Bora começar o plano para 2023 com fé e coragem...

 

Ainda não defini meu destino, mas, decidi voltar ao Pense Magro.. achei o vídeo acima e tenho o Livro, tenho VP em casa, tenho todas as facas e queijos na mão.. não posso desistir de mim.. não mesmo!

NÃO QUERO FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA!

Para quem quer acompanhar as postagens do emagrecimento é em outro blog, pois é uma fase que me leva a postar mais vezes e ser mais intimistas..

Rô.. por hoje.. só Rô

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