14/07/2009

Michael Jackson - o Guri que não queria crescer!!


Bom dia!!
Recebi o email que seguirá abaixo do Grupo de PSP que estou participando e ele resumiu o que sempre pensei sobre o Michael Jackson...

Ontem, vendo a TV Thaty, um psicólogo comentou que daqui 3 anos, todos os mitos serão desmascarados e finalmente saberemos a história real do menino prodígio...

Mais a noitinha, saiu uma nota na Bandnews que me revoltou e sinceramente, me deu náuseas do ser humano (se é que dá para enquadrar o progenitor do Michael como tal): essa figura já está planejando criar um show com os 3 filhos de Michael: Prince Michael, Paris Katherine, Prince Michael II, - já para 2010 - Deus proteja essas crianças... com esse fato já em manchete já nos dá bem a noção do porque o Michael Jackson esconder as crianças...

Não acredita? Leia a notícia vinculada ontem aqui: http://www.band.com.br/entretenimento/conteudo.asp?ID=156586

Minha homenagem não é tardia, só é uma forma de protesto como o email que eu recebi... deixem as crianças viverem a infância, não roube as brincadeiras, os tombos, os choros, os sustos, as pipocas, algodão doce... não roubem as gargalhadas....

Eu sei o que é ver as crianças brincarem e você da janela ver isso acontecer e não poder estar lá...
Quando formos adultos, a vida já nos "prenderá" em horários, compromissos e tantas outras coisas... eduquem... amem.... esteja presente.... não dê seu filho para a TV, internet, gangues, traficantes educarem... no final... a colheita é espinhosa....

Do site Velhos Amigos!


Pequeno Michael Jackson sobre acessórios usados por ele quando adulto.
Muito bem bolado !


MICHAEL, O GURI QUE NUNCA AMADURECEU
Em, 30 de junho de 2009

Não há analgésico que alivie as dores das feridas causadas na infância.
As crianças viviam presas em casa até que o pai voltasse, lá pelas altas horas da noite. Mas como não há preso que não tente fugir, muitas vezes eles conseguiam escapar pra cantar e compor músicas nas casas dos vizinhos. Os irmãos mais velhos utilizavam, pra estudar e ensaiar, a guitarra do pai Joseph, enquanto ele estava no trabalho.

Quando o pai se deu conta do talento promissor dos filhos, percebeu que tinha nas mãos uma mina pra faturar muito dinheiro. Ele não transmitia amor aos filhos. Era um tirano. E, para conseguir o melhor desempenho, Joseph empunhava um cinto, dirigindo os ensaios como um adestrador de animais de circo.

Quando falhavam, as crianças eram surradas. A Michael, que se destacou cantando "Ben" no Jackson Five, não foi permitido crescer, pois frequentemente seu pai lhe dizia que o sucesso da banda se devia a sua voz de criança prodígio.

Para seu pai, o seu estilo de dançar e a sua voz afinada de criança formavam a melhor ferramenta na produção do sucesso e do dinheiro. Com medo de perder o único "elogio" que recebeu do pai, ele se negava a crescer. Mesmo sendo uma criança prodígio, ainda lhe era exigida uma responsabilidade pertinente a um adulto experiente no ofício.

Na adolescência, sofreu de depressão por não aceitar seu crescimento. Mais tarde passou a lutar física e mentalmente contra o envelhecimento.

Michael Jackson, talvez por ter sido o filho mais sensível, foi o que mais sofreu as consequências das críticas e das torturas psicológicas. O pai, com ofensas racistas, censurava seu nariz e seu cabelo.

E dizia que o nariz dele era o mais feio, "era de macaco", e batia em seu rosto, como se o menino tivesse culpa de ter nascido negro - suas características físicas hereditárias. Sua autoestima, desde cedo, já estava destruída.

Por abominar a própria imagem, Michael nem conseguia se olhar no espelho.

Possivelmente, está aí a razão de tantas cirurgias plásticas, fazendo com que se tornasse dependente da hidroquinona (substância pra clarear a pele que, utilizada em excesso e sem acompanhamento médico, é cancerígena).

Durante a infância e até ficar adulto, Michael Jackson sofria pesadelos de que estava sendo sequestrado e acordava chorando. Isto porque, numa noite, ele e seus irmãos esqueceram a janela do quarto do hotel aberta.

A fim de castigá-los, o pai vestiu uma máscara de monstro, subiu na janela e aplicou-lhes um susto jamais esquecido.

Em 1978, Michael co-estrelou "The Wiz" no papel do espantalho e talvez a ideia de produzir a música "Thriller"(em 1982) e o videoclipe, com monstros e zumbis, tenha sido uma forma de exorcizar o "monstro" que era o seu pai.

Ficou rico. Tinha poder pra comprar um parque de diversões, brinquedos infantis, bichinhos de pelúcia, carrinhos, etc., mas não tinha poder pra se tornar uma criança branca nem a liberdade de brincar com outras crianças de sua vizinhança, agora rica.

Seria o resgate pra compensar a chance perdida.

Talvez ele quisesse nascer de novo, ser bebê e viver paparicado por uma babá, que contava historinhas pra ele comer tudo o que estava no prato...

Como na vida cronológica o seu sonho de regredir não foi possível, ele o construiu comprando um parque de diversão que chamou de "Neverland" (Terra do Nunca, como no filme "Peter Pan"), estando frequentemente cercado de crianças.

Ao invés de ser perseguido pelos paparazzi, ele deveria ter sido encaminhado a uma terapia.
Mas as pessoas que o cercavam puseram o interesse financeiro na frente do amor por um ser humano, doente fisicamente e destruído mentalmente.

Em 1985, Michael Jackson se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones a fim de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. Os lucros seriam revertidos para reduzir os índices de mortalidade pela fome no continente africano.

A missão ganhou o nome de "We Are The World". Lionel, ao piano, compôs a melodia. E, em apenas um dia, Michael escreveu a letra. Quincy Jones convidou os mais famosos cantores e músicos para gravar a composição musical.

O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para combater a fome na Etiópia. Michael ajudou milhões de crianças ao redor do mundo.

Estou escrevendo sobre a vida infeliz de Michael Jackson para lembrar que, neste momento, outras crianças também estão sendo vítimas da ambição de seus pais. Pais que se associam a produtores artísticos, que acabam por roubar a infância de seus filhos, visando a formação de celebridades prematuras.

Nos lares comuns, os pais querem transformar seus filhos, naturalmente, cheios de energia, teimosos, travessos, em robôs que obedecem sem pensar, sem reagir aos comandos de seus pais impacientes, voltados pra si mesmos, para seus negócios, seus lucros, seus amores e frustrações.
Pobres crianças que dependem de remédios controladores de comportamento para conseguirem ficar "bonzinhos".

"Crianças são como cimento molhado, tudo que cai nelas deixa uma marca para sempre." (Haim Ginott)

Não chorei a morte de Michael Jackson. Estou chorando a vida que ele levou.
Lou Micaldas/Roseli



Créditos:
Mensagem recebida da amiga Semida
Imagem recebida em grupo de trocas por Radical Xiq
Formatação Mirna Alonso.

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