22/07/2009

"Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda...[Rita Lee]"

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"Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda...[Rita Lee]"

O texto abaixo eu recebi em PPS, mas roda a internet há mais de 4 anos... a princípio era dada a autoria à Rita Lee, por conta da frase acima...
Segue o Texto, segue uma pequena Biografia da Deputada até 2007
...

(texto da deputada Heloneida Studart, que o publicou em fevereiro de 2001 no Jornal do Brasil)

http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=305&textCode=6754&date=currentDate

"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças.

Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra.

Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela,nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.

Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico.

O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo.

Realmente; esqueceu, morrendo tuberculosa. Estes episódios marcaram para sempre e a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres?

Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar,escravizar aos estereótipos.

Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas.

Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas.

Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.

E, com isso, Barbies de facaria, provocaram em muitas outras mulheres; as baixinhas, as gordas, as de óculos; um sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários(56%)é composta de moças.

Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do minismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.

Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres,flechas, espadas e punhais.

Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.

As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.

Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.

Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.

Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas. São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações".

Anime
Beijos às mulheres do Brasil!!!

FLYBaby


Anime

20/07/2009

Feliz dia Do Amigo!!!!

Em um dia especial, DEUS talvez cansado de me ver chorar sozinha,e sabendo que era por tanta decepções,por tanto acreditar em amigos e eles falharem
Ele olhou para meu íntimo e viu o quanto eu precisavade alguém para dividir tristeza, compartilhar bençãos, somar sonhos...


Então em sua enorme demonstração de amor e cuidado com a minha felicidade, Ele olhou do céu e procurou alguém para me presentear, e DEUS como Ele é PAI, Ele sempre dá o melhor, a prova é você!!!

Para mim você é a melhor AMIGA do mundo, presente do meu PAPAI DO CÉU,e hoje eu sei que, DEUS não tira o que já nos deu,se perdemos a culpa é nossa por não cuidarmos...


À você amiga, só desejo algo, que eu seja tão especial, quanto você é para mim!!!

Amiga, você é um presente.


Muita Paz, Saúde e Harmonia em todos os corações!!



14/07/2009

Michael Jackson - o Guri que não queria crescer!!


Bom dia!!
Recebi o email que seguirá abaixo do Grupo de PSP que estou participando e ele resumiu o que sempre pensei sobre o Michael Jackson...

Ontem, vendo a TV Thaty, um psicólogo comentou que daqui 3 anos, todos os mitos serão desmascarados e finalmente saberemos a história real do menino prodígio...

Mais a noitinha, saiu uma nota na Bandnews que me revoltou e sinceramente, me deu náuseas do ser humano (se é que dá para enquadrar o progenitor do Michael como tal): essa figura já está planejando criar um show com os 3 filhos de Michael: Prince Michael, Paris Katherine, Prince Michael II, - já para 2010 - Deus proteja essas crianças... com esse fato já em manchete já nos dá bem a noção do porque o Michael Jackson esconder as crianças...

Não acredita? Leia a notícia vinculada ontem aqui: http://www.band.com.br/entretenimento/conteudo.asp?ID=156586

Minha homenagem não é tardia, só é uma forma de protesto como o email que eu recebi... deixem as crianças viverem a infância, não roube as brincadeiras, os tombos, os choros, os sustos, as pipocas, algodão doce... não roubem as gargalhadas....

Eu sei o que é ver as crianças brincarem e você da janela ver isso acontecer e não poder estar lá...
Quando formos adultos, a vida já nos "prenderá" em horários, compromissos e tantas outras coisas... eduquem... amem.... esteja presente.... não dê seu filho para a TV, internet, gangues, traficantes educarem... no final... a colheita é espinhosa....

Do site Velhos Amigos!


Pequeno Michael Jackson sobre acessórios usados por ele quando adulto.
Muito bem bolado !


MICHAEL, O GURI QUE NUNCA AMADURECEU
Em, 30 de junho de 2009

Não há analgésico que alivie as dores das feridas causadas na infância.
As crianças viviam presas em casa até que o pai voltasse, lá pelas altas horas da noite. Mas como não há preso que não tente fugir, muitas vezes eles conseguiam escapar pra cantar e compor músicas nas casas dos vizinhos. Os irmãos mais velhos utilizavam, pra estudar e ensaiar, a guitarra do pai Joseph, enquanto ele estava no trabalho.

Quando o pai se deu conta do talento promissor dos filhos, percebeu que tinha nas mãos uma mina pra faturar muito dinheiro. Ele não transmitia amor aos filhos. Era um tirano. E, para conseguir o melhor desempenho, Joseph empunhava um cinto, dirigindo os ensaios como um adestrador de animais de circo.

Quando falhavam, as crianças eram surradas. A Michael, que se destacou cantando "Ben" no Jackson Five, não foi permitido crescer, pois frequentemente seu pai lhe dizia que o sucesso da banda se devia a sua voz de criança prodígio.

Para seu pai, o seu estilo de dançar e a sua voz afinada de criança formavam a melhor ferramenta na produção do sucesso e do dinheiro. Com medo de perder o único "elogio" que recebeu do pai, ele se negava a crescer. Mesmo sendo uma criança prodígio, ainda lhe era exigida uma responsabilidade pertinente a um adulto experiente no ofício.

Na adolescência, sofreu de depressão por não aceitar seu crescimento. Mais tarde passou a lutar física e mentalmente contra o envelhecimento.

Michael Jackson, talvez por ter sido o filho mais sensível, foi o que mais sofreu as consequências das críticas e das torturas psicológicas. O pai, com ofensas racistas, censurava seu nariz e seu cabelo.

E dizia que o nariz dele era o mais feio, "era de macaco", e batia em seu rosto, como se o menino tivesse culpa de ter nascido negro - suas características físicas hereditárias. Sua autoestima, desde cedo, já estava destruída.

Por abominar a própria imagem, Michael nem conseguia se olhar no espelho.

Possivelmente, está aí a razão de tantas cirurgias plásticas, fazendo com que se tornasse dependente da hidroquinona (substância pra clarear a pele que, utilizada em excesso e sem acompanhamento médico, é cancerígena).

Durante a infância e até ficar adulto, Michael Jackson sofria pesadelos de que estava sendo sequestrado e acordava chorando. Isto porque, numa noite, ele e seus irmãos esqueceram a janela do quarto do hotel aberta.

A fim de castigá-los, o pai vestiu uma máscara de monstro, subiu na janela e aplicou-lhes um susto jamais esquecido.

Em 1978, Michael co-estrelou "The Wiz" no papel do espantalho e talvez a ideia de produzir a música "Thriller"(em 1982) e o videoclipe, com monstros e zumbis, tenha sido uma forma de exorcizar o "monstro" que era o seu pai.

Ficou rico. Tinha poder pra comprar um parque de diversões, brinquedos infantis, bichinhos de pelúcia, carrinhos, etc., mas não tinha poder pra se tornar uma criança branca nem a liberdade de brincar com outras crianças de sua vizinhança, agora rica.

Seria o resgate pra compensar a chance perdida.

Talvez ele quisesse nascer de novo, ser bebê e viver paparicado por uma babá, que contava historinhas pra ele comer tudo o que estava no prato...

Como na vida cronológica o seu sonho de regredir não foi possível, ele o construiu comprando um parque de diversão que chamou de "Neverland" (Terra do Nunca, como no filme "Peter Pan"), estando frequentemente cercado de crianças.

Ao invés de ser perseguido pelos paparazzi, ele deveria ter sido encaminhado a uma terapia.
Mas as pessoas que o cercavam puseram o interesse financeiro na frente do amor por um ser humano, doente fisicamente e destruído mentalmente.

Em 1985, Michael Jackson se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones a fim de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. Os lucros seriam revertidos para reduzir os índices de mortalidade pela fome no continente africano.

A missão ganhou o nome de "We Are The World". Lionel, ao piano, compôs a melodia. E, em apenas um dia, Michael escreveu a letra. Quincy Jones convidou os mais famosos cantores e músicos para gravar a composição musical.

O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para combater a fome na Etiópia. Michael ajudou milhões de crianças ao redor do mundo.

Estou escrevendo sobre a vida infeliz de Michael Jackson para lembrar que, neste momento, outras crianças também estão sendo vítimas da ambição de seus pais. Pais que se associam a produtores artísticos, que acabam por roubar a infância de seus filhos, visando a formação de celebridades prematuras.

Nos lares comuns, os pais querem transformar seus filhos, naturalmente, cheios de energia, teimosos, travessos, em robôs que obedecem sem pensar, sem reagir aos comandos de seus pais impacientes, voltados pra si mesmos, para seus negócios, seus lucros, seus amores e frustrações.
Pobres crianças que dependem de remédios controladores de comportamento para conseguirem ficar "bonzinhos".

"Crianças são como cimento molhado, tudo que cai nelas deixa uma marca para sempre." (Haim Ginott)

Não chorei a morte de Michael Jackson. Estou chorando a vida que ele levou.
Lou Micaldas/Roseli



Créditos:
Mensagem recebida da amiga Semida
Imagem recebida em grupo de trocas por Radical Xiq
Formatação Mirna Alonso.

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