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30/04/2024

Review: Os Primeiros Casos de Poirot - Agatha Christie

Os Primeiros Casos de Poirot Os Primeiros Casos de Poirot by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars

Olá leitores companheiros de Desafio Literário, no qual sigo a ordem cronológica e para não entediar usei alguns desafios de grupos aqui do GoodReads!

Os contos desses livros são excepcionais, aliás não imaginei que eu me apaixonaria tanto por contos como foi meu caso com os da AC, essa paixão nasceu lá com o livro dos 3 Ratos Cegos e continua com tantos outros..

Assim como foi difícil encontrar uma resenha para o "Portal do Destino" não foi muito simples encontrar para os Primeiros Casos de Poirot - encontrei fora do Brasil e bem simplificado.. enfim, esse é aquele caso de "leia o resumo" e mergulhe na leitura - VALE MUITO A PENA!!!
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https://resumos.netsaber.com.br

Este livro trás 18 casos do detetive belga Hercule Poirot, o mais célebre personagem da escritora Agatha Christie. Hercule Poirot é um desses detetives excêntricos e com alto poder de dedução, assim como Sherlock Holmes, ou o Monk, da televisão.
Neste livro, os mais diversos casos são contados, sempre surpreendendo o leitor na sua solução. O criminoso é sempre a pessoa mais improvável, e se não fosse a intervenção de Poirot com seus métodos inusitados, jamais seria descoberto. O detetive divide sua história com o quase inseparável Capitão Hastings, que, apesar de não tirar as mesmas conclusões que o protagonista, serve como contraponto em suas opiniões, sempre auxiliando na solução dos casos. O inspetor Japp, da Scottland Yard também participa de algumas histórias, já que as histórias contadas se passam na Inglaterra. Também há uma história onde aparece Miss Lemon, a secretária particular de Poirot. As histórias deste livro são curtas e Poirot resolve os casos com extrema facilidade, apesar de que os leitores não conseguirão fazer o mesmo.

PS: O Seriado Poirot tem esses contos muito bem feitos e fidedignos, recomendo fortemente assistirem esse seriado!!
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Resenha: OS PRIMEIROS CASOS DE POIROT, Agatha Christie
https://paradise-mysteries.blogspot.com/

Sinopse

Hercule Poirot adorava dizer às pessoas que ele era provavelmente o melhor detetive do mundo. Portanto, voltar no tempo para rastrear dezoito dos casos que ajudaram a estabelecer sua reputação profissional sempre seria uma experiência fascinante. Com sua carreira ainda em seus anos de formação, é óbvia a coragem com que Hercule Poirot conseguia resolver até o mistério menos intrigante. Narrados pelo seu amigo Capitão Hastings, estes dezoito primeiros casos - desde roubos, raptos e homicídio - foram todos formas de testar as "pequenas células cinzentas" de Poirot, que em breve se tornariam famosas, até ao seu limite absoluto.

Minha opinião

Este título reúne 18 casos e consiste em contos que li principalmente em outras coleções. No entanto, parece que não li Problema a Bordo com esse título.
Foi originalmente chamado de Poirot e o Crime na Cabana e não foi publicado até 1936.

As outras 17 histórias apareceram pela primeira vez em revistas em 1923, 1924, 1925 e 1928, 1929 e 1932.

Resumos de enredo em https://en.wikipedia.org/wiki/Poirot%...

O narrador de todas as histórias é o Capitão Hastings e entre eles eles criam uma história de sua ligação com Poirot antes e depois da Primeira Guerra Mundial.

Os Primeiros Casos de Poirot, também conhecido como Ninho de Vespas em Portugal, é uma coletânea de dezoito contos policiais escritos por Agatha Christie e publicados em 1974.

Essas histórias têm como protagonista o detetive Hercule Poirot e foram previamente divulgadas em diversos órgãos de imprensa entre 1923 e 1935.

O livro nos apresenta casos que ocorreram no início da carreira de Poirot, quando ele ainda não era amplamente reconhecido internacionalmente.

Aqui estão os títulos dos contos que compõem a obra:
O Caso do Baile da Vitória
Durante um baile a fantasia, Lorde Cronshaw discute com sua companheira Miss Coco Cortenay na frente de seus amigos. Ela volta para casa e ele continua na festa. Depois, os dois são encontrados assassinados. O Inspetor Japp pede que Poirot desvende o caso.

A Aventura da Cozinheira de Clapham
A cozinheira da Mrs Todd desaparece misteriosamente e ela pede a Hercule Poirot que a encontre. O caso parece irrelevante mas o detetive descobre uma trama por trás do desaparecimento que vai muito além de um simples caso.

O Mistério da Cornualha
Mrs Pengelley procura Poirot pois suspeita que está sendo envenenada pelo seu marido, que está tendo um caso com sua assistente. Hercule Poirot vai à cidadezinha onde Mrs Pengelley vive para tentar desvendar o caso.

A Aventura de Johnnie Waverly
A família Waverly recebe cartas dizendo que se um valor não for pago, seu filho será sequestrado em um determinado dia. Eles chamam a polícia e mesmo assim o rapto é realizado. Dessa forma, vão ao encontro de Poirot e pedem a ele que descubra o paradeiro do menino desaparecido.

O Duplo Indício
Ao final de uma reunião informal em sua casa, Mr Marcus Hardman percebe que as joias que estavam dentro de seu cofre foram roubadas. Como ele desconfia de um de seus amigos, vai ao encontro de Hercule Poirot e entrega o caso em suas mãos.

O Rei de Paus
Durante uma partida de bridge em que uma família se divertia, uma moça entra na sala de estar por uma porta envidraçada e fala: “assassinado” caindo em seguida. Um príncipe que deseja se casar com esta moça pede que Poirot descubra o que aconteceu.

A Maldição dos Lemesurier
Uma maldição se abate sobre a família Lemesurier. Nenhum primogênito jamais herdará as propriedades que lhe seriam de direito. E assim acontece; sempre ocorrem mortes matando os primogênitos. Mrs Lemesurier procura Poirot pois não quer que o mesmo aconteça com seu filho.

A Mina Perdida
Chinês é encontrado morto e os papéis sobre as condições de uma mina que está a muito tempo abandonada desapareceram. Poirot é chamado e, como sempre, descobre os papéis e desvenda a identidade do assassino.

O Expresso de Plymouth
Durante uma viagem de trem, a filha de Mr Ebenezer Halliday é encontrada morta em sua cabine pelo Tenente Alec Simpson e suas joias roubadas. Mr Halliday pede a Poirot que descubra quem a matou e onde estão as joias roubadas.

A Caixa de Chocolates
Poirot conta a Hastings um caso em que chegou a uma conclusão errada ao final das investigações. Depois da morte de um famoso deputado, Poirot é chamado para descobrir a verdadeira causa de seu falecimento. Ao esquecer de levar em conta um pequeno detalhe, Poirot falha. Apenas com a confissão do assassino é que ele descobre os erros que cometeu.

Os Planos do Submarino
O Ministro da Defesa pede a Poirot que descubra o paradeiro dos planos do novo submarino que a Inglaterra está para construir. O roubo se deu na casa do próprio Ministro num momento rápido de descuido.

O Apartamento do Terceiro Andar
Com problemas para entrar em seu apartamento, dois jovens acabam entrando sem querer no apartamento errado e descobrem o corpo de uma mulher assassinada. Poirot, que se encontrava por acaso no mesmo prédio, se propõe a ajudá-los a encontrar o assassino da mulher.

O Duplo Delito
Durante uma viagem que Poirot e Hastings fazem juntos, eles conhecem uma jovem chamada Mary Durrant que iria vender miniaturas valiosas. No meio da viagem as miniaturas são roubadas e Poirot tenta descobrir quem as roubou e como foram furtadas.

O Mistério de Market Basing
Durante um aparente período de descanso no campo, Poirot, Hastings e Japp terão de desvendar um suicídio em que a vítima não podia ter se matado. Utilizando suas “pequenas células cinzentas”, o crime é desvendado magistralmente.

A Casa de Maribondos 
Neste caso, Hercule Poirot vai a casa de John Harrison para tentar evitar um assassinato em que a própria vítima não sabe que está correndo perigo. Atuando de forma discreta, Poirot consegue evitar que uma tragédia aconteça.

A Dama em Apuros
Lady Millicent vai a Poirot para que ele consiga reaver uma carta escrita por ela há muito tempo, que está em poder de um chantageador que pode acabar com seu noivado. Na carta existem declarações comprometedoras.

Problema a Bordo
Durante uma viagem de barco ao Egito, Mrs Clapperton é encontrada morta dentro de sua cabine. O problema é que a cabine estava fechada por dentro e somente uma pessoa que ela conhecia poderia tê-la matado.

Que Bonito é o seu Jardim
Amelia Barrowby envia uma carta a Poirot perguntando se ele poderia ajudá-la a resolver um problema, mas não especifica qual. Logo depois, ela morre subitamente. Desconfiado, Poirot vai até sua casa para tentar descobrir o que de fato aconteceu.

Esses contos oferecem uma visão fascinante das habilidades dedutivas e do charme peculiar de Hercule Poirot, tornando Os Primeiros Casos de Poirot uma leitura cativante para os amantes de mistério e investigação criminal.

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22/04/2024

Review: Portal do Destino - Agatha Christie

Portal do Destino Portal do Destino by Agatha Christie
My rating: 3 of 5 stars

Olá!
Com muita dor no coração tenho que admitir que esse livro não deveria ter sido publicado, houve quem escreveu que a filha de AC não queria que acontecesse!

A estória não fluiu e o final foi decepcionante, muitos comentam que a senilidade de AC começou a influenciar os resultados dos livros.. o que eu sinto, pois sou parecida com AC nesse aspecto: as teorias de conspiração não tinha desfecho e ficava só na imaginação.

Como não foi só eu que percebi esse texto meio complicado, não é tão simples encontrar resenhas, aliás, parece ser o livro menos lido e menos comentado, ou, pior, o livro lido mas menos apreciado, com toda minha compreensão.

Acredito que AC deveria ficar triste em ver seus momentos criativos chegando ao fim e ao despedir-se de seus personagens não sabia bem que rumo dar.. enfim.. por ser o último romance de T&T dá um aperto de saudades....

Resumo:
https://resumos.netsaber.com.br/

Tommy e Tuppence Beresford compraram uma casa antiga, no litoral, para a qual se mudam após algumas remodelações necessárias. Para grande satisfação de Tuppence, que sempre fora uma apaixonada pela leitura, na casa há um sótão que se encontra cheio de velhos livros que ela decide organizar. Os livros fazem-lhe relembrar o passado e, enquanto os organiza vai relendo algumas partes daqueles de que mais gosta. É assim que, num deles, encontra uma mensagem, composta por palavras sublinhadas, que lhe desperta a atenção: Marie Jordan não é morta de morte natural. Foi um de nós. Contando com a memória dos habitantes mais idosos da pequena cidade e com a ajuda do marido, Tuppence decide investigar. A tarefa não se revela nada fácil, porque se trata de acontecimentos que ocorreram há mais de 50 anos, mas o casal acaba por descobrir quem era Marie Jordan, porque foi assassinada, e ficam a saber que tudo tinha a ver com espionagem.

Resenha de Carlos Nunes 09/07/2020
https://www.skoob.com.br/livro/resenh...

Infelizmente, deixou a desejar
Depois de ler os quatro livros anteriores com a dupla Tommy & Tuppence, e principalmente porque o anterior, UM PRESSENTIMENTO FUNESTO trouxe Agatha Christie em sua melhor forma, a expectativa para esse último volume estava bem alta. Mas esse, que foi o último livro escrito pela autora (embora não o último publicado), causa uma grande estranheza. O início é bem similar aos anteriores protagonizados pela dupla: ao se mudarem para uma casa de campo, Tuppence descobre um bilhete bastante sugestivo dentro de um livro infantil e, dando asas à sua imaginação fértil, começa a investigar o fato, que teria ocorrido na época da I Guerra. Por isso, ela própria já uma senhora na faixa dos 70 anos, precisa entrevistar velhinhos em asilos, enquanto Tommy mexe as engrenagens com seus velhos conhecidos do Serviço Secreto. Mas a trama é confusa, repetitiva, muitas vezes não se sabe para onde estamos sendo conduzidos. Reflexo de uma senilidade dos personagens ou da própria Agatha? Parece que essa falta de qualidade ficou tão evidente que a própria filha da autora sugeriu que o livro não fosse publicado, mas Agatha bateu o pé e exigiu a publicação. O fato é que nesse livro Agatha colocou muito de suas reminiscências da infância, como locais, livros e brinquedos de sua própria vida. Agatha, que sempre primou por um desfecho redondo, no qual amarrava perfeitamente todas as pontas soltas da trama, aqui deixou um emaranhado frouxo e preguiçoso. Um final melancólico para os personagens mais divertidos da autora.

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18/04/2024

Review: Os Elefantes Não Esquecem - Agatha Christie

Os Elefantes Não Esquecem Os Elefantes Não Esquecem by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars

Olá leitores!

Então, esse foi um daqueles livros que o título me marcou e eu não tenho certeza se já tinha lido lá na infância, e por ter assistido os seriado "Poirot" lembrei bem do motivo e de quem, é um livro interessante para nós fãs e com essa resenha que escolhi descobri alguns detalhes desconhecido: foi um dos últimos livros de AC e teve uma conversa que ela estava com começo de Alzheimer, li tanto sobre esta e é a primeira vez que vejo esse fato... espero que ela não tenha passado por esse momento tão difícil.. só quem tem algum conhecido ou da família com essa doença, sabe o quanto é triste.

Segue a resenha, um pouco crítica, mas realista:
https://valeugutenberg.com/
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Resenha de Lucas

Uma tragédia ocorrida há 12 anos

Os elefantes não esquecem foi uma das últimas obras escritas por Agatha Christie e chegou às livrarias em novembro de 1972.

A trama começa quando a escritora de romances policiais Ariadne Oliver (que aparece em outras histórias de Christie) é abordada por uma desconhecida durante um almoço. A mulher, que se chama Sra. Burton-Cox, questiona a autora sobre uma tragédia ocorrida 12 anos antes.

Na ocasião, o Sr. e a Sra. Ravenscroft foram encontrados mortos e a conclusão da polícia foi que o casal tinha feito um pacto suicida. A Sra. Burton-Cox gostaria de saber se foi o marido que matou a esposa primeiro e se matou em seguida, ou se tinha acontecido o contrário. Ela faz a pergunta para a escritora pois Ariadne Oliver é a madrinha de Celia Ravenscroft, filha do casal morto. Celia está noiva de Desmond, filho da Sra. Burton Cox.

Apesar de achar a pergunta descabida e invasiva, Ariadne Oliver decide investigar essa questão e pede ajuda a um amigo seu, um tal de Hercule Poirot. Pra quem não sabe, o brilhante detetive belga Poirot é o personagem mais famoso de Agatha Christie.

Juntos, Poirot e a Sra. Oliver se propõe a esclarecer não um, mas vários problemas: por que Sra. Burton-Cox queria saber sobre aquelas mortes? Por que o casal Ravenscroft teria feito um pacto suicida? E será que eles realmente tinham planejado morrer juntos?


Meu exemplar é da 17a edição da Nova Fronteira. A edição atual tem capa dura e é bem mais colorida, sendo mais atrativa para o leitor jovem.
A memória e a passagem do tempo

Mais do que a investigação desses mistérios, acredito que Agatha Christie quis abordar em Os elefantes não esquecem questões relacionadas à memória e à passagem do tempo. Para encontrar suas respostas, a Sra. Oliver e Poirot precisam entrevistar pessoas que conviveram ou trabalharam com a família Ravenscroft na época das mortes. O problema é que muitas delas estão velhas e com problemas de memória. Ou elas não se lembram com exatidão do que aconteceu, ou confundem os fatos reais com histórias que ouviram.

– Então soube algo de palpável?
– Não. Ouvi o relato de várias pessoas, mas não sei se falaram a verdade.
– Contaram boatos?
– Não, relataram suas memórias. O problema é que nem sempre a gente se lembra das coisas como elas realmente aconteceram.

Poirot e Ariadne Oliver também estão velhos e o conflito entre gerações é evidente. A Sra. Oliver comenta como as jovens “de hoje” não se preocupam com o casamento, se afastam dos pais e se apaixonam por cantores de rock. Não há julgamentos, entretanto: Celia e Desmond, os personagens mais novos da trama, são apresentados como responsáveis e decididos.

Uma leitura rápida… mas pouco memorável

Apesar das questões do tempo e da memória serem interessantes, preciso ser sincero e dizer que Os elefantes não esquecem não é, com o perdão do trocadilho, um livro memorável. A partir de dado momento, a explicação para a morte do casal Ravenscroft se torna óbvia, e a descrição dos acontecimentos é um tanto melodramática – é sério, ela não faria feio num novelão mexicano.

Ainda assim, Hercule Poirot segue brilhante como sempre e Ariadne Oliver é uma personagem especial (a cena em que ela se irrita com a moleza da nova empregada é muito engraçada). Alguns dizem que a personagem-escritora seria uma representação da própria Agatha Christie. E falando nisso, existem estudiosos que defendem que a “Rainha do crime” sofreu do mal de Alzheimer no fim da vida; se for verdade, pode ser uma explicação para o seu interesse pelo tema da memória.

Enfim, Elefantes não esquecem é uma leitura rápida, que não é ruim mas também não é especialmente marcante, principalmente quando posta lado-a-lado com obras-primas de Agatha Christie, como Assassinato no Expresso do Oriente, O assassinato de Roger Ackroyd e E não sobrou nenhum.

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16/04/2024

Review: Nêmesis - Agatha Christie

Nemesis Nemesis by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars

Olá queridos leitores e fãs de Agatha Christie!
Um dos melhores livros da AC... eu sei, quase todos o são, mas esse DEFINITIVAMENTE mostra a genialidade e calma com que AC criava seus personagens, suas pistas e como o enredo evoluía, nos levando em círculos para um determinado desfecho, que, no meu caso, entendi a dica e acertei o culpado e até o motivo... pela primeira vez em 44 anos de leitura.

Um desavisado diria: mas claro, depois de ler por tantas vezes e tantos livros fica fácil... não fica... até li os Cadernos Secretos que tem, vamos dizer, o "esquema" dos personagens, os enredos, nem assim foi compreensível identificar os criminosos nos outros romances.

Mas esse, teve aquele toque de tormenta emocional, preguiça da justiça, culpados óbvios, dinheiro e intrigas...

Motivar Miss Marple a sair de sua pacata cidade em busca de solucionar um mistério que não existia, de um crime que não se sabia foi o melhor início de um romance que presenciei...

Escolhi a resenha dessa vez de outra fã, que não leu AC em ordem cronológica e não conhecia um Crime no Caribe, apesar de eu ter feito a leitura, quero rever para entender melhor o relacionamento de Marple com Rafiel, assim é AC, nos faz querer relê-la para matar a saudade, curiosidade e viajar em sua mente...
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Resenha de https://umrascunhoamais.blogspot.com/

Eu já sou fã assumida da Agatha Christie e estou gostando cada vez mais dos livros dela. A Miss Marple no livro Nêmesis está simplesmente incrível. Eu adorei o livro, me surpreendeu do início ao fim.
Miss Marple já é uma senhora de idade avançada e com a saúde um pouco frágil, apaixonada por jardins e um tanto, digamos, curiosa. Como de costume todas os dias ela folheia o jornal para ler as notas de nascimento, casamento e falecimento. É pelo jornal que ela fica sabendo da morte de Jason Rafiel, o nome a intriga e ela tem a impressão de que o conhece. Aos poucos vem à sua memória o momento exato que o conheceu, a um pouco mais de um ano antes em uma viagem para as Antilhas onde junto com a sua colaboração impediram um crime (essa história é contada no livro Mistério no Caribe).
Uma semana se passou desde que Miss Marple leu a notícia do falecimento do Sr Rafiel, quando ela recebe uma carta do escritório de advocacia que prestava serviço para ele pedindo que comparecesse para a uma reunião, ela fica intrigada e movida pela curiosidade aceita. Quando se apresenta no escritório Miss Marple descobre que o Sr. Rafiel deixou uma herança pra ela, porém só receberá após solucionar um mistério e fica a critério dela aceitar ou não o desafio.
A nossa detetive não sabe muita coisa sobre o Sr. Rafiel, somente que era um homem muito rico e estava acometido por uma doença que o deixou inválido. Eles não tiveram uma relação de amizade, somente trabalharam em parceria para evitar um crime nas Antilhas. Miss Marple não compreendeu o porquê dele tê-la escolhida. A carta que ele deixou com instruções também não era esclarecedora, somente citava quando se conheceram e que acreditava que Miss Marple tinha uma espécie de faro para o crime e assim garantir que a justiça acontecesse.
“Nosso nome de código, minha cara senhora, é Nêmesis.”
Quando conheceu o Sr. Rafiel a nossa detetive se apresentou como Nêmesis e isso também é citado na carta. Nêmesis é uma deusa da mitologia grega que representa a vigança divina. Ela é muitas vezes ilustrada com asas, carregando uma espada e uma ampulheta. A espada representa a justiça e a ampulheta indica que justiça ocorrerá, pode demorar mas não irá falhar. Por fim, ele encerra a carta com uma citação bíblica:
“Que a Justiça corra como as águas e o bem como um caudaloso rio.”
Tudo o que Miss Marple sabe é que a justiça precisa ser feita e movida pela curiosidade ela aceita o caso, mesmo sem saber qual é o mistério e nem ao menos por onde começar. Até mesmo os advogados não questionam se não seria uma brincadeira de mal gosto do falecido. Após algumas semanas ela recebe uma segunda carta do Sr. Rafiel avisando-a que uma agência de turismo irá entrar em contato, ele havia deixado pago uma excursão pelas Casas e Jardins Célebres da Grã-Bretanha. Miss Marple embarca então nessa viagem onde aos poucos se aproximará do mistério que precisa solucionar.
Eu achei esse livro muito bom, Miss Marple não precisa só solucionar um crime, ela precisa descobrir qual crime solucionar. E essa mistura de suspense sobre o suspense é que guia a história e deixa-a bem interessante. Até achei Miss Marple divertida nesse livro, me peguei rindo em algumas partes e questionando em outras como uma senhora frágil e com reumatismos é capaz de tantas coisas. Li algumas resenhas antes de iniciar a leitura que falavam que o livro era previsível, em algumas partes sim, mas achei o final sensacional e isso não abalou meu julgamento. O início do livro é um pouco lento, mas no momento que pega embalo é impossível parar de lê-lo. Eu recomendo a leitura para quem gosta de suspense e da rainha do crime.
Essa leitura não é bem uma continuação de “Mistério no Caribe” é perfeitamente possível compreender o livro sem realizar a leitura prévia. Eu ainda não li e foi possível compreender bem o livro, posteriormente pretendo fazê-lo para conhecer melhor a história de como o Sr. Rafiel e a nossa querida Miss Marple se conheceram.

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09/04/2024

Review: A Noite das Bruxas - Agatha Christie

A Noite das Bruxas A Noite das Bruxas by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars

Olá queridos fãs de Agatha Christie!!

Mais uma resenha garimpada da rede. Muitos blogueiros apreciam AC, muitos são leitores iniciais, e assim consigo resenhas bem feitas e objetivas!

Essa resenha é bem interessante, achei uma leitora que conseguiu achar o assassino - raríssimo, mas acontece!!

Boas leituras...
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Resenha de Criss...
https://perdidanaluacheia.blogspot.com/
Perdidas e Perdidos. Aproveitando que o cheiro de abóboras e poções fervilhando no caldeirão ainda está no ar, não podia deixar passar a leitura de A Noite Das Bruxas, uma história cheia de mistério da Dama do Crime, Agatha Christie.
...

Uma festa de Halloween está acontecendo na casa da Sra. Rowena Drake, uma espécie de mandachuva de Woodleigh Common, um vilarejo perto de Londres, Inglaterra. A “festa dos mais de onze”, como a anfitriã a chama, é destinada aos jovens de dez aos dezessete anos de idade que se esbaldam comendo, bebendo e participando de várias brincadeiras especialmente elaboradas para os festejos do Dia das Bruxas.

Entre os convidados está nada mais nada menos que a renomada Sra. Ariadne Oliver, escritora de romances policiais. E embora a festa tenha transcorrido muitíssimo bem, nem tudo são doces nesta noite das bruxas.

No fim da festa, durante uma rápida limpeza do local, descobrem o corpo da adolescente Joyce Reynolds, de apenas treze anos, afogada no balde de água usado na brincadeira de pesca das maçãs.

− Pecados antigos possuem sombras compridas – citou Poirot.

Aturdida e totalmente transtornada com o crime cometido durante a celebração e quando todos ainda estavam na casa, Ariadne procura o detetive Hercule Poirot, a quem considera um amigo leal, íntegro e competente. Ela espera que ele consiga resolver o caso e lhe diz que Joyce mais cedo naquele dia, durante os preparativos para a festa, declarou ter presenciado um assassinato alguns anos atrás. E, todos, de amigos e família a professores, afirmaram que ela tem fama de mentirosa e que provavelmente só estava querendo impressioná-la.

Quem matou Joyce Reynolds? Por que? Até que ponto Joyce mentiu?

Essas são algumas perguntas que o detetive Poirot tem que responder. Então, partindo da ideia inicial de que Joyce viu um homicídio e que talvez esse tenha sido o motivo de sua morte, Poirot começa as investigações para desvendar seu assassinato. Para isso, Poirot procura por pistas em crimes que não tenham sido solucionados ou que sequer tenham sido considerados crimes pela polícia local.

É claro que no decorrer da trama outros assassinatos acontecem, vários suspeitos são ponderados e outras linhas de raciocínio são desenvolvidas até culminar na solução do mistério e na punição do responsável pelos crimes.

Poirot retirou seu bloquinho do bolso e fez uma anotação.
− O que o senhor está escrevendo aí?
− Algumas coisas que aconteceram no passado.
− O senhor parece muito perturbado com o passado.
− O passado é o pai do presente – disse Poirot, sentenciosamente.
...................................
Vou ser sincera com vocês: este é o segundo livro de Agatha Christie que eu leio. O primeiro foi uma história com a fofoqueira de plantão, Miss Marple, chamada Um Punhado De Centeio, de 1953. Tenho que dizer que escolhi este livro pelo nome sugestivo A Noite Das Bruxas, cuja primeira publicação foi em 1969, e porque era com o superdetetive belga Hercule Poirot. Tão famoso, excepcional e egocêntrico quanto Sherlock Holmes.

[...] Havia apenas uma coisa em sua própria aparência que realmente lhe agradava, e era o bigode cheio e o modo como reagia ao pente, ao tratamento e às aparas. Era um bigode magnífico. Não conhecia ninguém com um bigode semelhante. Poirot jamais havia sido belo.

Vou ser chata e confessar que neste livro descobri a identidade do assassino bem rápido, assim como no anterior (Um Punhado De Centeio). Não é que eu seja uma analista da condição humana, apenas segui uma certa lógica. Ou a minha lógica, sei lá. Mas, é claro que todas as mínimas implicações que levaram aos crimes eu não descobri. Aí já seria demais... Hahahahahahahaha! Deixo isso para Poirot e seu excelente senso de dedução.

Achei o livro bem interessante. Agatha nos guia através dos detalhes da Floresta da Pedreira, uma espécie de jardins gregos rebaixados de uma ricaça do local, e de cenários bucólicos bem ao estilo inglês e das descobertas realizadas por Poirot. É curioso ver a mente dedutiva do detetive belga trabalhando e tentando decifrar as pistas que levam ao criminoso. Investigando e recolhendo dados de crimes anteriores à morte da menina para saber se há alguma conexão.

Realmente, pensou Poirot, não dava mesmo para fugir das maçãs. Nada poderia ser mais agradável do que uma suculenta maçã inglesa. Mas ali, as maçãs misturavam-se com cabos de vassoura, bruxas, antigos folclores e uma criança assassinada.

Ariadne Oliver, talvez um reflexo da própria Agatha, é o momento de descontração, dando mais leveza à trama. Ela, que adora maçãs e tem um cabelo que se recusa a ser moldado, aparece em outros livros sempre tentando de algum modo ajudar o detetive Poirot.

Um fato que me chamou atenção foi que as pessoas acreditavam que um assassinato desse tipo naquela época, em 1969, e numa comunidade como a fictícia Woodleigh Common só poderia ser realizado por um doente mental ou uma pessoa com algum tipo de distúrbio. Matar uma menina tão jovem só poderia ser obra de um louco.

Não dá para falar muito, senão a surpresa e o mistério acabam. E, em romance policial spoiler nem pensar, né? O que dá para dizer é que a história nos prende desde o início e as conexões entre as pessoas e os eventos vão surgindo, amarrando qualquer ponta solta. Afinal, quando se trata de investigações e misteriosos assassinatos, ninguém melhor do que a Rainha do Crime, Dame Agatha Christie, para apimentar a história, unir todos os elementos, instigar os leitores e nos surpreender no final. A Noite das Bruxas agradará em cheio os fãs mais ardorosos da escritora, assim como aqueles que dão os primeiros passos na literatura policial. Uma boa diversão!

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08/04/2024

Review: Um Pressentimento Funesto - Agatha Christie

Um Pressentimento Funesto Um Pressentimento Funesto by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars

Olá..
Tenho a vaga lembrança de ter lido esse livro entre os primeiros, lá pelos idos anos 80, pegava os livros nas bibliotecas, tinha 10 dias para lê-los e o fazia andando de ônibus, da escola ou trabalho para casa e vice-versa, é um tempo tão distante, mas consigo "ver" a adolescente que em mim habita distraída com essa leituras.

Como sempre, prestigio outros leitores de Agatha Christie, para, além de divulgar outros blogs, também mostrar o quão é vasto a lista de fãs e leitores de AC, uma das melhores escritoras de todos os tempos.. é muito difícil descobrir, realmente, quem é o criminoso, pois, no meio do caminho, não bastando AC nos enredar com seus textos, os personagens também nos passa falsas pistas...
É assim esse livro... cheio de reviravoltas...

Boas Leituras!!!
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Resenha de Raiane
https://estanteculturalblog.wordpress...

Parecia que o futuro reservaria apenas calma e tranquilidade para o casal Tommy e Tuppence Beresford. Mas, em uma visita de rotina à tia de Tommy num asilo para senhoras, Tuppence acaba conhecendo a estranha sra. Lancaster, que lhe fez uma inusitada pergunta: A coitadinha era sua filha?. Sem entender do que ela estava falando, Tuppence fica mais perplexa ainda quando descobre que a sra. Lancaster foi levada para outro asilo por uma misteriosa parente e decide investigar a fundo seu desaparecimento. O casal Beresford não vai medir esforços para entender até que ponto suas suspeitas têm fundamento, mesmo que para isso suas vidas corram perigo.

...

Então, temos Tuppence e seu Marido Tommy. Tuppence é uma mulher bastante inteligente e curiosa. Podemos considera-la como um tipo de detetive não convencional. Ela é impulsiva e só sossega quando consegue descobrir o que deseja.

Seu marido, Tommy, tem uma tia que vive em uma casa de repouso. Os dois resolvem fazer uma visita para essa tia e durante o encontro Tuppence conhece a Senhora Lancaster. Durante a conversa das duas, a senhora pergunta se a menininha morta que havia sido enterrada perto da lareira era sua filha. Devido a essa situação, Tuppence fica completamente assustada mas ignora a pergunta por achar que a velha estava delirando.

Algumas semanas depois a tia do Tommy morre. Os dois voltam ao asilo para pegar os pertences da tia. Ao chegar no local, eles descobrem que a senhora Lancaster havia abandonado a casa de forma bastante misteriosa, mas que tinha deixado um quadro de uma casa que ela, anteriormente, já tinha presenteado a falecida tia do Tommy.

Diante de toda situação, Tuppence desconfia que a tia do Tommy havia sido assassinada, e esse mesmo assassino pode ter envolvimento com o desaparecimento da senhora Lancaster, já que a mesma teria comentado com Tuppence sobre a morte dessa suposta menininha na lareira. Tuppence resolve investigar mais a fundo e descobre que a cidade tem muito mais mistérios do que ela imagina.

A história é narrada em terceira pessoa. O enredo é super envolvente e o final é surpreendente. Recomendo esse livro. Agatha nunca decepciona. E a escrita dela é impecável!


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22/03/2024

Review: Noite Sem Fim - Agatha Christie

Noite Sem Fim Noite Sem Fim by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars

E no terceiro livro de hoje, cheguei a um livro da Agatha que não deu muita animação.. nos faz falta Poirot, Marple.. mas é assim, um romance quase água com açúcar.. mas é AC e sempre vala a pena conhecer suas outras facetas...

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Sinopse Folha de S. Paulo: “Toda noite e todo amanhecer/ Alguns nascem para sofrer./ Toda manhã e todo anoitecer/ Alguns nascem para o doce prazer,/ Alguns nascem para o doce prazer, sim./ Alguns nascem para uma noite sem fim…”. Os versos da canção que o impetuoso Mike adora ouvir sua doce Ellie entoar simbolizam o contraste insuperável entre pobreza e riqueza, felicidade e cobiça, paixão e traição que Agatha Christie espalha entre as pistas falsas deste romance publicado em 1967. Um lugar amaldiçoado, uma cigana que cospe impropérios e um grupo de personagens ambíguos e ambiciosos agregam outras sombras ao mistério de uma morte súbita. Novato ou veterano, o leitor de Christie sempre descobre que nada é o que parece. Disfarçada de autora inofensiva, a escritora primeiro cativa e, quando já é tarde demais, anuncia que nesta caixa de belos bombons alguns estão envenenados.

Resenha de Jeff Rodrigues: Noite sem Fim – Agatha Christie
https://leitorcompulsivo.com.br/2019/...

Opinião: Esqueça os detetives à caça de pistas e os muitos suspeitos com seus segredos e comportamentos estranhos. Noite sem Fim traz uma Agatha Christie bem diferente da fórmula clássica que consagrou suas obras. O clima de mistério, no entanto, vai sendo construído normalmente e reserva uma boa surpresa para os leitores.

A princípio, Noite sem Fim é um despretensioso livro sobre um romance entre dois apaixonados. A trama chega a ser lenta tamanha falta de ação ou de elementos que movimentem a narrativa sobre a paixão do pobre Mike pela milionária Ellie. O inusitado, porém, é o que vai guiar os desdobramentos da história. A ambição de Mike por um terreno que, dizem, ser amaldiçoado soma-se a pragas e previsões sinistras feitas por uma velha cigana. Ao passear pelos ermos do lugar ele conhece Ellie. Isso mesmo. A jovem ricaça simplesmente está ali, nos entornos desertos do local que ele cobiça. Amor à primeira vista que se concretiza em casamento e na compra do famigerado lugar. Nasce assim o lar dos dois pombinhos ainda envolto nos mistérios ciganos.

Até a história se desenrolar para uma inexplicável morte, já próximo da metade final, Noite sem Fim não reserva nada aos leitores além de descrições de passeios, cenas do cotidiano do casal e encontros familiares. Esse é o ponto frágil do livro, já que falando bem francamente a trama não seduz ou cativa nossa simpatia. A bem da verdade, acostumados como estamos à autora, ficamos sempre na expectativa de que algo aconteça para balançar o ritmo. Mas isso demora muitos capítulos e quando, enfim, temos o óbito, a sequência é ágil a ponto de o livro terminar poucas páginas depois. Justiça seja feita, a reviravolta que conduz ao desfecho é bem inesperada, ou talvez todo o marasmo da obra como um todo tenha servido justamente para desviar nossa atenção.

Das obras independentes escritas por Agatha Christie – aquelas que não trazem seus detetives como protagonistas, Noite sem Fim é um livro curioso, mas fraco. Uma boa leitura, mas que a depender do seu gosto e da lista de livros que você tenha na fila, não vale a pena investir seu tempo nele.

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