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27/12/2022

Review: O Sinal dos Quatro - Arthur Conan Doyle

O Sinal dos Quatro
O Sinal dos Quatro by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars






Olá!

Para esse ano (2022), acredito ser meu derradeiro livro para o desafio.
Dona de casa e trabalhar fora, na chegada da virada de ano, bem, muitas coisas para fazer.
Embora sejam livros de áudio, precisa focar para ouvir e estou de avião.

Vou usar a resenha de Silvana: http://www.revelandosentimentos.com.br/ , achei simples e direto ao ponto, lembrando que ele é extremamente fã de Conan Doyle...
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Nossa história, narrada por Dr. Watson, acompanha mais um caso peculiar: uma morte misteriosa e um roubo grandioso.

Certo dia, Holmes encontra-se entediado e deprimido, pois não tendo nenhum caso para resolver, o mesmo mergulhou na mais profunda melancolia. Watson, como sempre, se preocupa com a saúde do amigo, mas nada pode fazer para ajudar. Inesperadamente, ambos recebem a visita de uma meiga dama chamada Mary Morstan, que está preocupada com um bilhete recém-recebido. O aviso lhe pede que leve dois amigos consigo a um endereço informado e lhe promete fazer justiça.


A jovem, então, conta sobre suas desconfianças com relação ao recado: seu pai, Mr. Morstan, misteriosamente morto há dez anos, deixou-a completamente sozinha no mundo. Porém, um tempo depois de sua morte ela começou a receber pérolas raras por correio, de um destinatário desconhecido.
A dama desconfiava que a pessoa que lhe invejava o bilhete era a mesma pessoa que lhe invejava as pérolas.

Imediatamente a par dos acontecimentos, Holmes e Watson acompanham a jovem Mary ao intrigante encontro. Uma vez lá, a dama é influenciada pelo Sr. Thaddeus Sholto de que é dona de um tesouro exorbitante, o qual a deixará tão rica quanto a própria Rainha.

Sholto possui um irmão gêmeo, o qual está em posse de todo o dinheiro. Ambos herdaram todo o dinheiro de seu pai falecido, Major Sholto, que foi muito amigo do Sr. Morstan, pai da dama. Originalmente o tesouro permaneceu a ambos - Major Sholto e Mr. Morstan, mas devido à morte do último, o tesouro foi desfrutado somente pelo primeiro.

Chegando à casa do gêmeo de Thaddeus para que Mary pegue sua parte do tesouro, eles o encontram morto de uma forma assustadora, e o tesouro foi escondido.

São necessários então os conhecimentos incríveis de Sherlock Holmes para desvendar esse caso que parece muito óbvio para os precipitados, mas impossível de resolver para os cautelosos. Como sempre, Conan Doyle não deixa pontas soltas e nos esclareceu até os mínimos detalhes.

Watson serve de narrador para que nós, leigos na arte de ler como comprovativos, podemos entender exatamente como Holmes chega a todas as suas seis, pois como é mencionado na introdução do livro (aqui não cito literalmente): O leitor nunca será tão esperto quanto Holmes, mas também não será tão leigo quanto Watson.

Se você, assim como eu, é fã das aventuras do detetive mais famoso do mundo, não tenho dúvidas de que amará também essa história cheia de mistérios.

21/12/2022

Review: A Aventura da Priory School - Arthur Conan Doyle

A Aventura da priory school A Aventura da priory school  ou o Sequestro do Pequeno Duque Sir Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars



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Comecei essa jornada de Conan Doyle por ter conhecido Sherlock Holmes há mais de 20 anos (em livro) e ADORAR filmes e séries que já assisto, quero também continuar a conhecer escritores de livros de mistérios e detetivescos.
Apesar de ler O Cão de Baskerville, não me lembro muito da forma de escrever de Conan, então "começar pelo começo" foi uma boa pedida!
O audio-book que escolhi apresentou mais 3 contos para serem apreciados, são eles:
- O pé do diabo
- O pequeno lord
- Os planos do Submarino

"Um Estudo em Vermelho" nos apresenta Watson, o início da amizade com Sherlock e um caso muito bom de se ler.
Não perderei a mania de colocar resenha de outros leitores, muito mais capazes e experientes que eu de fazer um "apanhado" de um conto ou livro sem ser cansativo ou entregar a estória toda.

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A "leitura" que fiz no áudio do "Pequeno Lorde" tem uma falha, falta a introdução do conto, onde o Diretor da Priory School Dr. Thorneycroft Huxtable, implora a Holmes que volte a Mackleton com ele para investigar o desaparecimento de um de seus alunos, Lord Saltire, de dez anos, cujo pai é o riquíssimo e famoso Duque de Holdernesse. Huxtable explica que não só o menino desapareceu, mas também o mestre alemão, Heidegger, junto com sua bicicleta.
Uma vez no Norte, o duque diz a Holmes que não acha que sua ex- esposa tenha algo a ver com o desaparecimento de seu filho, nem houve um pedido de resgate. Holmes estabelece que o menino e seus sequestradores não poderiam ter usado a estrada próxima sem serem vistos, sugerindo que eles atravessassem o país. Como que para confirmar isso, a polícia encontra o bônus escolar do menino na posse de alguns cigarros. Eles juram que simplesmente o encontraram na charneca, mas a polícia os prende.
(continuação do resumo com spoller aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Adv... )

O fato de mudarem o nome do conto e reduzirem a introdução foi quase impossível identificar o texto, mas como prometido, fiz minha pesquisa e passo para vocês o resumo)




20/12/2022

Review: Os Planos do Submarino Bruce-Partington - Arthur Conan Doyle

Os Planos do Submarino Bruce-Partington / O Pé do Diabo / A Caixa de Papelão Os Planos do Submarino Bruce-Partington / O Pé do Diabo / A Caixa de Papelão by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars

Como disse no "Estudo em Vermelho", li esse conto no mesmo livro.

Resenha de https://resumodelivro.wordpress.com/
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Os Planos do Submarino

“Eu sabia que por algo interessante, Holmes referia-se a algo de interessa criminal. Havia a notícia de uma revolução, de uma possível guerra e de uma iminente mudança de governo, mas isso não alcançava o horizonte de interesse de meu companheiro.”

A segunda aparição do irmão de Holmes, chamado Mycroft. Dessa vez, Mycroft procura pelo seu irmão pois ele, como alto membro do governo inglês, não pode se envolver abertamente no caso. E é um caso gravíssimo: um jovem funcionário do Arsenal Woolwich, Arthur West, é encontrado morto na linha férrea. Em seu paletó são encontrados as plantas de construção do submarino Bruce-Partington, a mais moderna arma naval jamais pensada. O mais estarrecedor é que estão faltando 3 das 10 partes, exatamente as partes mais importantes.

Trata-se de um problema internacional de suma gravidade que você tem de resolver. Por que West retirou os papéis? Onde forma parar os documentos desaparecidos? Como ele morreu? Como o cadáver chegou aonde foi encontrado? Como se pode consertar o malfeito? Descubra respostas para todas essas perguntas e terá prestado um serviço a seu país.

Holmes começa a sua investigação pelo corpo: uma grande ferida na cabeça, mas sem sangue no local onde foi encontrado. Sem bilhetes de passagens. sem testemunhas. Mas como ele foi encontrado na saída de um túnel, em uma curva onde há uma interseção com outra linha, Holmes supõe que ele estava em cima do vagão, e com o solavanco seu corpo caiu onde foi encontrado. Mas quem o havia assassinado e por que ele estava com os papéis ainda era uma incógnita.

Uma das mais notáveis características de Sherlock Holmes era o poder de lançar o cérebro fora de ação e transferir todos os pensamentos para coisas mais amenas sempre que se convencia de que não mais podia trabalhar com proveito.

Seguindo pistas fornecidas por Mycroft, Holmes descobre que um dos espiões ingleses saiu recentemente do país. Ligando os pontos, o detetive descobre que o irmão do chefe do Departamento de Submarinos, James Walter, vendeu os papéis para o espião, e repassou parte do valor recebido para West. Mas diante da insegurança de West em entregar as plantas, James Walter o assassina e o coloca sobre o vagão, no momento em que este fazia uma parada rápida próxima a uma janela, antes de entrar na estação. Holmes e Watson fecham o cerco e conseguem capturar James West e colocar a polícia francesa no encalço do espião inglês.



Review: O Pé do Diabo: Um caso de Sherlock Holmes - Arthur Conan Doyle

O Pé do Diabo: Um caso de Sherlock Holmes O Pé do Diabo: Um caso de Sherlock Holmes by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars



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Parte do Livro que li "Estudo em Vermelho" esse conto de Sherlock nos trás os mistérios e mal uso do conhecimento ancestral de venenos e poções, e, me levou a pensar em Agatha Christie - que sinto se inspirou e muito nas obras de Conan!

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Resenha de: Gabriel Moura https://resumodelivro.wordpress.com/

“Todo aplauso popular sempre aborreceu esse espírito sombrio e cínico, e nada o divertia mais ao fim de um caso bem-sucedido que entregar a solução de fato a um funcionário ortodoxo e ouvir, com um sorriso zombeteiro, o coro geral de inadequadas felicitações.”

Nesse conto, Watson relembra o caso do “Horror da Cornualha”, que se passou em um momento diferente, pois Watson e Holmes estavam de férias na Cornualha quando foram chamados pelo vigário local para dar a solução para um caso bizarro. Mortimer Tregennis estava na casa de seus irmãos, dois homens e uma dama, jogando carteado até tarde da noite. Retornou para a sua própria casa e retornou ante do amanhecer, mas encontrou um cenário de terror:

A irmão sentava-se recostada, morta, na cadeira, enquanto os dois irmãos, ao lado, riam, gritavam e cantavam ensandecidos. Todos os três, a morta e os dois dementes, exibiam no rosto uma expressão de extremo horror – uma convulsão de terror assustadora de olhar.

Holmes e Watson saem em busca de explicações, mas logo se deparam com outro caso: o próprio Tregennis jazia morto em seus aposentos, com a mesma expressão de horror em sua face. Logo o detetive descobre que algo maior estava por trás daquelas mortes e um recém chegado da África poderia ser a chave para descobrir o assassino. Leon Sterndale, um notável caçador de leões, era apaixonado pela irmã de Tregennis, Brenda, mas eles não podiam se casar.

Receio que, se a questão transcende a natureza humana, sem dúvida vai além da minha capacidade. Precisamos, contudo, esgotar todas as explicações naturais antes de recorre a uma teoria como essa.

Quando Mortimer descobriu que Leon estava retornando para finalmente se casar com sua irmã, Mortimer decidiu matá-la utilizando uma erva que o próprio Leon havia dado muitos anos antes, chamada Erva Pé do Diabo. Descobrindo que sua amada fora morta, Leon jurou vingança e usou o mesmo veneno em Mortimer. Holmes e Watson usaram, então, parte da dose para descobrir os seus efeitos e ficaram horrorizados com o que sentiram. Absolveram Leon e o deixaram partir, pois sabiam que seu coração partido era a sua maior punição.

Review: Um Estudo em Vermelho e outros contos - Arthur Conan Doyle

Um Estudo em Vermelho Um Estudo em Vermelho by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars



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Comecei essa jornada de Conan Doyle por ter conhecido Sherlock Holmes há mais de 20 anos (em livro) e ADORAR filmes e séries que já assisto, quero também continuar a conhecer escritores de livros de mistérios e detetivescos.
Apesar de ler O Cão de Baskerville, não me lembro muito da forma de escrever de Conan, então "começar pelo começo" foi uma boa pedida!
O audio-book que escolhi apresentou mais 3 contos para serem apreciados, são eles:
- O pé do diabo
- O pequeno lord
- Os planos do Submarino

"Um Estudo em Vermelho" nos apresenta Watson, o início da amizade com Sherlock e um caso muito bom de se ler.
Não perderei a mania de colocar resenha de outros leitores, muito mais capazes e experientes que eu de fazer um "apanhado" de um conto ou livro sem ser cansativo ou entregar a estória toda.
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A "leitura" que fez no áudio do "Pequeno Lorde" tem uma falha, falta a introdução do conto, onde o Diretor da Priory School Dr. Thorneycroft Huxtable, implora a Holmes que volte a Mackleton com ele para investigar o desaparecimento de um de seus alunos, Lord Saltire, de dez anos, cujo pai é o riquíssimo e famoso Duque de Holdernesse. Huxtable explica que não só o menino desapareceu, mas também o mestre alemão, Heidegger, junto com sua bicicleta.
(resumo com spoller aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Adv... )
O fato de mudarem o nome do conto e reduzirem a introdução foi quase impossível identificar o texto, mas como prometido, fiz minha pesquisa e passo para vocês o resumo)

Uma vez no Norte, o duque diz a Holmes que não acha que sua ex- esposa tenha algo a ver com o desaparecimento de seu filho, nem houve um pedido de resgate. Holmes estabelece que o menino e seus sequestradores não poderiam ter usado a estrada próxima sem serem vistos, sugerindo que eles atravessassem o país. Como que para confirmar isso, a polícia encontra o bônus escolar do menino na posse de alguns cigarros. Eles juram que simplesmente o encontraram na charneca, mas a polícia os prende.

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Resenha de Thamiris: https://euliouvouler.wordpress.com/

Um estudo em vermelho – Arthur Conan Doyle

Sinopse: O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um “cão de caça”. Lamentava-se de que “não há mais crimes nem criminosos nos nossos dias”, quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda — o cadáver de um homem foi encontrado numa casa desabitada, mas não há qualquer indício de roubo ou da natureza da morte. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe que o mérito irá sempre para a Polícia. Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan Doyle (1859-1930), é a estreia de Holmes. A história foi editada pela primeira vez na revista Beeton's Christmas Anual e logo fascinou vários leitores, para quem o endereço do detetive — 221B Baker Street, Londres — se tornou uma das ruas mais famosas da literatura.

Hoje comecei a falar aqui das histórias de Sherlock Holmes escritas por Arthur Conan Doyle. Eu tenho o box publicado pela Nova Fronteira e ele é dividido em 4 volumes, no primeiro temos os livros: Um estudo em vermelho (romance, 1887), O sinal dos quatro (romance, 1890) e As aventuras de Sherlock Holmes (contos, 1892). Esse é um personagem muito conhecido e que eu já gostava, mas ainda não tinha lido nenhum dos livros, só visto filmes e outras características. É claro que hoje há muitos outros livros que usam o personagem, seja já velhinho ou na adolescência. Tem até Sherlock no Brasil, no livro de Jô Soares O Xangô de Baker Street.

Ele próprio e sua aparência chamavam a atenção dos observadores mais desatentos. Tinha mais de 1,80 de altura, mas a magreza fazia excessivamente com que parecesse ainda mais alto. Seus olhos eram atentos e penetrantes, exceto durante aqueles intervalos de torpor a que já me referi; eo nariz delgado, aquilino, dava a fisionomia um ar de vigilância e experiência.

E eu vou fazer um post para cada livro dentro do volume, então hoje falaremos do livro Um estudo em vermelho. Como diz a sinopse essa é a primeira história de Sherlock e nela vemos como ele conheceu Watson, como decidiu morar juntos e junto com Watson somos apresentados no mundo da dedução. Sherlock é bem excêntrico e isso faz Watson desconfiar de seus métodos no início. Mas logo fica fascinado como o leitor com o poder de dedução de Sherlock. Para o detetive só deve ocupar a cabeça com informações úteis, assim Watson percebe como ele pouco sabe de áreas que estão sentindo seu trabalho.

Para mim, o cérebro de um homem, originalmente, é como um sótão vazio, que deve ser entulhado com móveis que escolhemos. Um tolo o encher com todos os tipos de quinquilharia que vai encontrar pelo caminho, a ponto de os conhecimentos que lhe seriam úteis para evitar soterrados ou na melhor das hipóteses, tão misturados às outras coisas que ficariam difíceis de selecionar.

A história é contada nos diários do Watson, ele começa a registrar os trabalhos de Sherlock e também a se envolver nas tramas. Sherlock explica como funciona a dedução e resolve o caso de deixar todos de boca aberta. Além dos textos de Watson, para entender o assassinato misterioso é narrado no livro, antes das grades revelações de Sherlock, a história dos personagens envolvidos e isso é bem bacana. É uma história cheia de reviravoltas envolvendo a comunidade Mórmon e o fanatismo religioso. No começo fiquei “ai não, queria logo saber da explicação do Sherlock e o livro me vem com uma história quebrando o clima”, mas me surpreendi torcendo pelos personagens mesmo sabendo que aquilo ali não ia acabar bem.

Sherlock não se preocupa com a opinião dos outros, não tenta nem de longe ser modesto quanto a seus dons. Ele até menospreza outros detetives da literatura quando Watson tenta compará-lo. Ele realmente acredita na dedução e em seus recursos.

Como todas as artes, a Ciência da Dedução e da Análise só pode ser adquirida após um aprendizado demorado e paciente, mas a vida não é longa o suficiente para permitir que algum mortal represente a perfeição esse campo.

Ler os livros me fez repensar o que já assisti de Sherlock, e em relação aos filmes é claro que lembrei logo dos últimos dois com Robert Downey Jr. e Judie Law, como Sherlock e Watson. Revi o primeiro filme e é bacana pelas entendidas, mas é mais uma história de ação quase, embora no final tenha o pensamento do Sherlock.

Mas para mim o Sherlock que mais me lembra o do livro é o da série Sherlock da BBC, que eu tenho que voltar a assistir (é curtinha, 3 episódios por temporada, mas acho que não vi os da terceira e já está na quarta) . Nela a história se passa nos dias atuais e temos Benedict Cumberbatch como Sherlock Holmes e Martin Freeman como Doutor John Watson. Adoro os dois nos papéis. E se não me engano a forma como eles se conhecem lembra bem a do livro.

E eu quero muito ver o Sr. Holmes, provavelmente farei isso após terminar de ler tudo do Conan Doyle. O livro é de Mith Cullen conta a história de Sherlock já velhinho e aposentado em uma fazenda em Sussex. “Intercalando lembranças de relacionamentos importantes que Holmes teve ao longo da vida, seus casos de amor, as amizades e um sentimento paternal inesperado, o romance de Mitch Cullin explora o lado humano de um Sherlock Holmes colocado diante dos surpreendentes mistérios da vida e da morte , sobre os quais ele ainda não tem a menor pista. Reflexões que, na voz de Holmes, mostram o efeito indelével que o envelhecimento exerce sobre o modo como enxergamos o mundo”. E o filme baseado no livro, foi laçado ano passado e traz Ian McKellen (<3) como Sherlock.
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Os Planos do Submarino

Resenha de Gabriel Moura https://resumodelivro.wordpress.com/

“Eu sabia que por algo interessante, Holmes referia-se a algo de interessante criminal. Havia a notícia de uma revolução, de uma possível guerra e de uma iminente mudança de governo, mas isso não alcançava o horizonte de interesse do meu companheiro.”

A segunda apareceu do irmão de Holmes, chamado Mycroft. Dessa vez, Mycroft procura pelo seu irmão pois ele, como alto membro do governo inglês, não pode se envolver abertamente no caso. E é um caso gravíssimo: um jovem funcionário do Arsenal Woolwich, Arthur West, é encontrado morto na linha férrea. Em seu paletó são encontradas as plantas de construção do submarino Bruce-Partington, uma arma naval mais moderna jamais pensada. O mais estarrecedor é que estão faltando 3 das 10 partes, exatamente as partes mais importantes.

Trata-se de um problema internacional de suma gravidade que você tem de resolver. Por que West retirou os papéis? Onde parar os documentos desaparecidos? Como ele morreu? Como o cadáver chegou onde foi encontrado? Como se pode consertar o malfeito? Descubra respostas para todas essas perguntas e terá prestado um serviço a seu país.

Holmes começa sua investigação pelo corpo: uma grande ferida na cabeça, mas sem sangue no local onde foi encontrada. Sem bilhetes de passagens. sem testemunhas. Mas como ele foi encontrado na saída de um túnel, em uma curva onde há uma interseção com outra linha, Holmes supõe que ele estava em cima do vagão, e com o solavanco seu corpo caiu onde foi encontrado. Mas quem o havia assassinado e por que ele estava com os papéis ainda era uma incógnita.

Uma das mais notáveis ​​características de Sherlock Holmes era o poder de lançar o cérebro fora de ação e transferir todos os pensamentos para coisas mais amenas sempre que se convencia de que não mais podia trabalhar com proveitoso.

Seguindo pistas fornecidas por Mycroft, Holmes descobre que um dos espiões ingleses saiu recentemente do país. Ligando os pontos, o detetive descobre que o irmão do chefe do Departamento de Submarinos, James Walter, vendeu os papéis para o espião, e repassou parte do valor recebido para West. Mas diante da insegurança de West em entregar as plantas, James Walter o assassinou e o coloca sobre o vagão, no momento em que este fazia uma parada rápida próxima a uma janela, antes de entrar na estação. Holmes e Watson fecham o cerco e conseguem capturar James West e colocar a polícia francesa no encalço do espião inglês.
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O Pé do Diabo
Parte do Livro que li "Estudo em Vermelho" esse conto de Sherlock nos trás os mistérios e mal uso do conhecimento ancestral de venenos e poções, e, me levou a pensar em Agatha Christie - que sinto se inspirou e muito nas obras de Conan!

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Resenha de: Gabriel Moura https://resumodelivro.wordpress.com/

“Todo aplauso popular sempre aborreceu esse espírito sombrio e cínico, e nada o divertia mais ao fim de um caso bem-sucedido que entregar a solução de fato a um funcionário ortodoxo e ouvir, com um sorriso zombeteiro, o coro geral de felicidades desejadas.”

Nesse conto, Watson relembra o caso do “Horror da Cornualha”, que se passou em um momento diferente, pois Watson e Holmes estavam de férias na Cornualha quando foram chamados pelo vigário local para dar a solução para um caso bizarro. Mortimer Tregennis estava na casa de seus irmãos, dois homens e uma dama, jogando carteado até tarde da noite. Retornou para a sua própria casa e passou ante do amanhecer, mas encontrou um cenário de terror:

O irmão sentava-se recostado, morta, na cadeira, enquanto os dois irmãos, ao lado, riam, gritavam e cantavam ensandecidos. Todos os três, a morta e os dois dementes, exibem no rosto uma expressão de extremo horror – uma convulsão de terror assustadora de olhar.

Holmes e Watson saem em busca de entusiasmo, mas logo se partem com outro caso: o próprio Tregennis jazia morto em seus aposentos, com a mesma expressão de horror em sua face. Logo o detetive descobre que algo maior estava por trás de mortes e um recém-chegado da África poderia ser a chave para descobrir o assassino. Leon Sterndale, um notável caçador de leões, era apaixonado pela irmã de Tregennis, Brenda, mas eles não podiam se casar.

Receio que, se a questão transcende a natureza humana, sem dúvida vai além da minha capacidade. Precisamos, contudo, esgotar todas as tendências naturais antes de recorrer a uma teoria como essa.

Quando Mortimer descobriu que Leon estava retornando para finalmente se casar com sua irmã, Mortimer decidiu matar-la usando uma erva que o próprio Leon havia dado muitos anos antes, chame Erva Pé do Diabo. Descobrindo que sua amada fora morta, Leon jurou vingança e usou o mesmo veneno em Mortimer. Holmes e Watson usaram, então, parte da dose para descobrir os seus efeitos e ficaram horrorizados com o que sentiram. Absolveram Leon e a vantagem de partir, pois sabiam que seu coração partido era a sua maior punição.

09/12/2022

Review: A Berry Merry Christmas Minha vida em você



A Berry Merry Christmas by Marcia Evanick
My rating: 5 of 5 stars

Outro romance "cor de rosa" ou "romance de banca", não sei como é conhecido nos tempos atuais.
Um Romance possível e sem tantas diferenças da nossa realidade: mulheres independentes que convidam seus parceiros para um passeio ou tomam iniciativa para fazer amor.
É um alento depois de ler história de época

Vale a leitura.

Desafio de Advento
Advent Challenge
****
RESUMO:

Graças à campanha publicitária de Ian McNeal, a doceria da tia de Amber se transformou na sensação do momento, em Misty Harbor, e a poucos dias do Natal, o movimento é tão intenso que Amber tem dificuldade para dar conta dos pedidos. Até que Ian resolve fechar por uns dias a agência para ir ajudar. Fascinado com a pitoresca cidadezinha, que parece um cartão de Natal, Ian sente renascer a antiga paixão pela jovem viúva de seu amigo. O brilho que Amber vê nos olhos de Ian toda vez que patinam no gelo ao som de canções natalinas é mais intenso que o das luzinhas refletidas na neve. Ao descobrir a personalidade cativante daquele homem atraente e sedutor, ela se entrega ao calor




07/12/2022

Review: O Milagre de Natal do Padeiro


O Milagre de Natal do Padeiro by Cheryl Wright
My rating: 5 of 5 stars


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Terminei a série Noivas por Correspondência.
Senti um toque de saudosismo ao ler esses livros e observei o quanto a minha adolescência pode ter sido influenciada pelas ideias tão românticas que esses textos trazem.
Me pergunto se as adolescentes dessa década são seduzidas por esses textos, pois criticamente falando, as mulheres são tão submissas e tão ingênuas, a ponto de perceberem sua gravidez somente perto do parto. Inverossímil nos tempos atuais. Tento também pensar como a escritora, na Austrália, será que as mulheres são tão românticas por lá?
Outra crítica, tá eu coloquei 5 estrelas para todos os livros, pois eles cumprem o prometido, não significa que não vejo a distância de nossas realidades, uma mulher aprende a cozinhar em 15 dias e no fogão à lenha (em tempo, nesse livro a mocinha administrou padaria, então essa sabia cozinhar).

Sim, são livros que me fizeram pensar como a educação feminina é estranha, muito estranha.

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Depois que o pai de Abigail Martin vende seu negócio de padaria e lhe promete em casamento ao malvado novo proprietário, ela foge temendo por sua vida. Sua única opção é se tornar uma noiva por correspondência. Ethan Harper precisa de uma esposa. Dirigir sua nova padaria sozinho é cansativo. Além disso, todos lhe dizem que está ultrapassando a idade de ter uma esposa. Com a falta de mulheres jovens adequadas na cidade, ele é forçado a procurar uma noiva por correspondência. Não é sua escolha favorita. Estes dois podem fazer seu casamento de conveniência funcionar? E o que vai acontecer quando Ethan descobrir o segredo de Abigail? Promessa do autor: Esta é uma novela histórica de Natal emocionante, com um final feliz para sempre e sem penhascos. É uma história limpa e saudável, com nada mais do que abraços, beijos e mãos dadas.


Review: A Noiva Relutante do Ferreiro

 


A Noiva Relutante do Ferreiro by Cheryl Wright
My rating: 5 of 5 stars


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Tentei entender o contexto de todos os livros dessa série e associar ao nosso presente..

Dei cinco estrelas para todos, pois cumprem o papel de ser um romance "água com açúcar", afinal, ser romântica e sonhar com um casamento perfeito através de correspondência é algo bem fora da nossa realidade atual, mas será? Os apps de namoro não são essa procura?
Outra coisa notável: todas as noivas fogem de parentes abusadores e fica por isso mesmo, nem um parente sente falta da filha que era importante para um casamento de conveniência.
Algo que senti na pele e não sei se ainda há quem perceba, a mulher é um fardo para as famílias.
Bem, apesar de muitas críticas ao romance em si, são textos para nos fazer refletir:
- Conseguimos nos livrar da regra que casamento torna a esposa responsável por lavar, passar, cozinhar e procriar e SÓ?
- A mulher é fardo para as famílias?
- A mulher é moeda de troca em casamentos vantajosos?
Será que a sociedade mudou?

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Com sua vida em farrapos, uma jovem mulher foge para se tornar uma noiva por correspondência. Após a trágica morte de seus pais, Amelia Bronson está totalmente sozinha no mundo. Ela perde tudo para seu tio ganancioso e se preocupa com seu futuro. Por desespero, confia em uma amiga, que lhe conta sobre as noivas por correspondência. Não é um caminho que ela deseja percorrer, mas decide que é sua única esperança para o futuro. O ferreiro, Samuel Thomas, nunca pensou em se casar, mas quanto mais velho fica, mais solitário ele se sente. Como Dayton Falls se enche de casais felizes derivados de casamentos por correspondência, não pode deixar de se perguntar se também deve seguir esse caminho. Será que duas pessoas que se opõem tanto ao matrimônio podem fazer com que seu casamento funcione? E eles terão um casamento sem amor, ou o amor prevalecerá?


05/12/2022

Review: O Desejo de Natal do Viúvo


 
De volta aos livros da adolescência.
Sim, livro de época e aqui conhecido "romance de banca".
Confesso que desconfiava, mas tive certeza quando comecei a ler.
Decidi ler romances leves para o desafio de Natal e fiz bem...

Romance tranquilo e previsível.

:-)
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Resumo

O desejo de Natal do Viúvo
Nem em seus sonhos mais loucos, Charlotte Montgomery imaginou que se tornaria uma noiva por correspondência.

Ao descobrir que seus pais arranjaram seu casamento com um homem rico e idoso que já teve duas esposas, Charlotte não tem outra opção a não ser fugir para salvar sua vida. Mas evidentemente não pode mencionar que está em fuga.

O xerife Angus Doyle precisa de uma mãe para sua filha, já que sua irmã não pode mais cuidar dela. O desespero o faz buscar uma noiva por correspondência. Mas Angus prefere não mencionar sua filha.

A atração inegável entre os dois, quando se conhecem, será suficiente para superar seus segredos?


28/11/2022

Review: Por que Não Pediram a Evans? - Agatha Christie

Por que Não Pediram a Evans? Por que Não Pediram a Evans? by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars



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AGATHA CHRISTIE NA AMAZON: LIVROS


Fato bem curioso: quando eu comecei a ler AC buscava todos os livros de Poirot e Miss Marple, era muito fã desses personagens.
Já nessa fase estou gostando muito de ler os romances que não tenham vínculos com nossos detetives, não é por mal, mas mistério com romances é tudo de bom..
E para homenagear mais fãs e leitores, lá vai uma resenha:

https://www.voandocomlivros.com
Título Original - Why didn't they ask Evans?

Autora - Agatha Christie
Nacionalidade - Britânica
Gênero - Romance Policial
Ano 1934
Classificação - ⭐⭐⭐⭐⭐


Sinopse - "Após uma tacada especialmente ruim, Bobby Jones lança sua bola de golfe em um precipício. Ao procurá-la, encontra um homem acidentado que parece estar em seus momentos finais. Pouco antes de morrer, o moribundo abre os olhos e proclama suas últimas palavras: "Por que não pediram a Evans?" Assombrados pela pergunta, Bobby e sua amiga Frankie tentam descobrir quem é Evans e o que exatamente não lhe foi pedido. Porém, os dois logo percebem que, por mais que não sejam detetives profissionais, os perigos dessa investigação são muito reais..."

Dinâmico e divertido! Para mim, essas são as palavras que definem a leitura de "Por que não pediram a Evans?".

Nessa história, a Agatha Christie transforma duas pessoas comuns em astutos detetives.

Uma péssima tacada de golfe a beira do precipício, acaba levando Bobby, um dos protagonistas, até um homem aparentemente acidentado. Alguns minutos antes de sua morte, o desconhecido profere suas últimas palavras: porque não pediram a Evans?

Vários acontecimentos levam Bobby e sua amiga Frankie a desconfiarem do misterioso acidente que levou aquele homem a morte. É então que a caçada por Evans começa, colocando a dupla em um caminho cheio de apuros e ameaças.

Frankie, com seu jeito sagaz e desafiador, acaba roubando a cena. Ela é daquelas personagens femininas que dá gosto de acompanhar, usa a inteligência para superar diversos obstáculos e difere, em muitos pontos, da maioria das mulheres de sua época, o que transmite força e empoderamento feminino para a obra.

Os protagonistas, Bobby e Frankie, têm uma química maravilhosa e me fizeram rir em muitas passagens. Foi bem gostoso acompanhar a resolução do caso aos pouquinhos, junto com os dois. Novamente, eu não desvendei o mistério, mas desta vez não me   preocupei muito com isso, só fui observando as pistas e as possíveis soluções junto com os personagens, o que deixou minha experiência bem prazerosa.

Ler Agatha Christie é sempre um passatempo muito agradável. Se você ainda não conhece a autora, "Por que não pediram a Evans? "é uma ótima porta de entrada.

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22/11/2022

Review: É Fácil Matar - Agatha Christie

É Fácil Matar É Fácil Matar by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars



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Um dos melhores livros que li da Agatha Christie, sinceramente, melhor do que o "Não sobrou nenhum (O Caso dos 10 Negrinhos)" - na minha humilde opinião.

Como sempre, indico a resenha de outro leitor de AC, pois pra mim, realmente é difícil criar resenhas...

É uma releitura e dessa vez acertei quem é o assassino... bom livro para quem sempre é enganado pela AC
;-)
***************
https://literaturapolicial.com/2015/0...

Por Leila Gonçalves – Publicado em 1939, “É Fácil Matar” possui um título sob medida para atrair a atenção de quem gosta de um bom livro de mistério. Logo na primeira página, o leitor é apresentado a Luke Fitzwilliam, um policial recém-aposentado que acaba de chegar à Inglaterra, após residir durante muitos anos na Índia. Ao desembarcar em Dover, ele toma um trem para Londres e acaba dividindo a cabine com uma velhinha tagarela, Miss Pinkerton, cujo destino é a Scotland Yard onde ela pretende denunciar um astuto criminoso, responsável por quatro assassinatos sem levantar suspeitas.

Educadamente, Fitzwilliam escuta toda a história, mas não dá o menor crédito até que poucos dias depois, ele lê no jornal que sua nova amiga havia falecido num acidente de trânsito ao deixar a estação ferroviária. Aturdido, ele decide investigar o que realmente pode estar acontecendo na pequena Wychwood-under-Ashe, o vilarejo onde Miss Pinkerton residia.

Confesso minha curiosidade pelos livros de Agatha Christie sem seus costumeiros detetives. Livre da pressão dos editores que insistiam especialmente na lucrativa presença de Poirot, ela tinha mais espaço para dar asas à imaginação, criando personagens impecáveis para o papel, mas que curiosamente jamais eram reaproveitados.

Fitzwilliam é um bom exemplo. Esqueça qualquer sinal de competência, ele sai bisbilhotando por toda a cidade em busca de pistas, duvidando de todos, levantando suspeitas e não demora para ficar sob a mira do assassino. Se tudo acaba bem, é graças a intervenção do Investigador Battle que assume o caso nas últimas páginas. Para quem não o conhece, ele é amigo de Poirot e aparece em outros quatro livros: “O Segredo de Chimneys”, “O Mistério dos Sete Relógios”, “Cartas na Mesa” e “Hora Zero”.

Remetendo às velhas lendas de bruxaria, típicas do folclore da região, esse romance prima pela impecável construção de Wychwood e seus habitantes. Nele, há desde o velho médico até o advogado, o vigário e a indefectível solteirona. Mrs. Christie traça um retrato fiel retrata da vida rural inglesa à beira da Segunda Guerra onde a nobreza cada vez mais empobrecida tinha que ceder espaço aos novos ricos sem qualquer “finesse” ou tradição.

O único deslize fica por conta da autoria dos crimes. Muitos leitores criticam a escolha do culpado ou culpada, facilmente identificável do meio para o final do livro. Como apostei minhas fichas na pessoa errada, não posso corroborar com essa afirmação.

Enfim, “É Fácil Matar” é um bom livro de suspense com elementos folhetinescos e um final repleto de ação. Apesar de não constar entre os best-sellers da Rainha do Crime, é uma boa opção para um final de semana frio e chuvoso, especialmente, se acompanhado de uma boa xícara de chá inglês. 

Happy reading!





18/11/2022

Review: O mistério da regata e outras histórias - Agatha Christie

The Regatta Mystery and Other Stories The Regatta Mystery and Other Stories by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars



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Enfim encontrei uma forma de ler os contos do livro em questão.
Ele não foi publicado no Brasil e para acessarmos todos os contos, temos que ler 4 livros, segue os livros nos quais os contos foram publicados - com as resenhas dos contos prestigiando 4 fãs e blogueiros que fizeram as resenhas:

O Mistério da Regata e Outras Histórias

A - Um acidente e outras Histórias
"O Mistério da Regata"
"Problema na Baía de Pollensa"
"Os Íris Amarelos"
"Miss Marple Conta uma História"
"Através de um Espelho Sombrio" ou "No Fundo do Espelho"

http://acheiolivroperdiosono.blogspot...

♦ O Mistério da Regata
Durante um jantar oferecido pelo Sr. Pointz, a colegial Eve afirma ao anfitrião que ela poderia roubar seu valioso diamante sem que ele percebesse. Isaac Pointz aceita a aposta e quando a brincadeira dá errado o jovem Llewellyn procura os serviços do detetive Parker Pyne, já que as desconfianças recaem sobre ele.

♦ Problema na baía de Polensa
De férias, o detetive Parker Pyne espera passar despercebido na pequena ilha. Logo ele percebe problemas entre a sra. Chester e seu filho que estão hospedados no mesmo hotel e evita ao máximo se envolver até que ele é reconhecido por uma hóspede recém chegada que sugere que ele ajude a sra. Chester.

♦ Os iris amarelos
Hercule Poirot recebe um telefonema de uma jovem desesperada. Ela pede que ele vá ao restaurante no Jardin des Cygnes e procure pela mesa com os íris amarelos.
Quando Poirot chega há apenas um jovem sentado à mesa e ele não sabe o que fazer e nem o que procurar.
Logo mais convidados chegam e no desenrolar da noite, uma encenação revela um assassino.

♦ Miss Marple conta uma história
Nesse conto, a sagaz velhinha conta ao seu sobrinho Raymond e sua esposa Joan, como ela conseguiu desvendar a morte da esposa do Sr. Rhodes.
A sra. Rhodes foi encontrada com um punhal no peito no quarto do hotel em que estava hospedada e as suspeitas recaíram sobre o marido que estava no quarto ao lado.

♦ No fundo do espelho
Em visita ao amigo, na antiga mansão Badgeworthy, um jovem tem uma visão através de um espelho de uma moça sendo estrangulada por um homem.
O conto é narrado em primeira pessoa até o desfecho final.

B - Aventuras do Pudim de Natal
"O Sonho"

O Sonho
The Dream

https://www.planocritico.com/critica-...

Se fosse possível enxugar ao máximo o cenário e os atores de um drama qualquer, em uma cena do crime, que caminhos possíveis um detetive ou um observador poderiam seguir para solucionar o caso? Esta é basicamente a pergunta-perspectiva que Agatha Christie se faz responder neste conto um tantinho confuso na explicação sobre o processo de assassinato de um milionário excêntrico (a autora sempre gostou de retratar milionários sob uma certa perspectiva cínica) que tem um sonho repetitivo onde que ele se suicidava em uma hora específica do dia. Curioso, muito curioso. Até Poirot sai confuso da entrevista estranha com o milionário e vai para casa pensando no ocorrido.

O “desfecho” do drama se dá na semana seguinte, quando o detetive recebe o telefonema do jovem Dr. Stillingfleet, um amigo que o chama de “bestalhão” e que o convida à mansão de Benedict Farley, que está morto. O leitor ri nevosamente ao receber essa informação, porque tudo parecia insanidade demais para ser verdade, e a cosia mais ou menos caminha para algo sobrenatural (em menor escala) ou para algo ligado à hipnose ou forte sugestão psíquica (em maior escala), algo na linha do que vemos no clássico À Meia-Luz, de Patrick Hamilton. A autora, inclusive, faz de tudo para distrair o leitor e levá-lo por esse caminho, insistindo, através de Poirot, em hipnose. Mas a resolução vai por um lado bem diferente.

O cenário e a forma como Poirot resolve o caso é brilhante, porque não há enrolação. Aliás, a ligação das perguntas feitas às pessoas da casa, a observação precisa do cenário, as deduções e induções, tudo é bem orquestrado, como um produto final de um “suicídio” já tido como fato consumado e caso encerrado, mas onde o detetive encontra uma brecha e chega à conclusão de que coisas arrumadinhas demais são um perigo, a mesma linha de pensamento que ele utilizara em O Caso das Amoras Pretas.

C - Os primeiros casos de Poirot
"Que Bonito É o Seu Jardim?"
"Problema a Bordo"

Problema a Bordo
Durante uma viagem de barco ao Egito, Mrs Clapperton é encontrada morta dentro de sua cabine. O problema é que a cabine estava fechada por dentro e somente uma pessoa que ela conhecia poderia tê-la matado.

Que Bonito é o seu Jardim
Amelia Barrowby envia uma carta a Poirot perguntando se ele poderia ajudá-la a resolver um problema, mas não especifica qual. Logo depois, ela morre subitamente. Desconfiado, Poirot vai até sua casa para tentar descobrir o que de fato aconteceu.

Fonte:
http://users.hotlink.com.br/pmgi/agat...

D - Enquanto houver luz e Poirot sempre espera e outras histórias
"O Mistério do Baú de Bagdá" ou "O Mistério da Arca de Bagdá"

O Mistério da Arca de Bagdá:
http://pequenasdarainhadocrime.blogsp...

Agora sim, uma cena do crime: um homem é encontrado morto dentro de uma misteriosa arca. Sr.Clayton, Sra.Clayton, major Curtiss, major Rich, sr e sra. Spence fazem parte dela. O crime é bastante engenhoso, atente para os detalhes da composição da cena, disposição dos objetos na sala, a arca, momentos antecedentes ao crime, e principalmente, uma frase de Poirot que diz muito sobre o assassino: "Eu posso ser um gênio, mas também sei reconhecer a genialidade em outras pessoas. Um crime perfeito, mon ami. Eu, Hercule Poirot, estou lhe dizendo: um crime perfeito."

E assim, finalmente encerro essa minha jornada a espera da publicação desse livro, que não virá, mas me contemplei e consegui montar meu "próprio livro", selecionando os contos e os juntando...

Até a próxima!!

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