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20/12/2022

Review: Os Planos do Submarino Bruce-Partington - Arthur Conan Doyle

Os Planos do Submarino Bruce-Partington / O Pé do Diabo / A Caixa de Papelão Os Planos do Submarino Bruce-Partington / O Pé do Diabo / A Caixa de Papelão by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars

Como disse no "Estudo em Vermelho", li esse conto no mesmo livro.

Resenha de https://resumodelivro.wordpress.com/
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Os Planos do Submarino

“Eu sabia que por algo interessante, Holmes referia-se a algo de interessa criminal. Havia a notícia de uma revolução, de uma possível guerra e de uma iminente mudança de governo, mas isso não alcançava o horizonte de interesse de meu companheiro.”

A segunda aparição do irmão de Holmes, chamado Mycroft. Dessa vez, Mycroft procura pelo seu irmão pois ele, como alto membro do governo inglês, não pode se envolver abertamente no caso. E é um caso gravíssimo: um jovem funcionário do Arsenal Woolwich, Arthur West, é encontrado morto na linha férrea. Em seu paletó são encontrados as plantas de construção do submarino Bruce-Partington, a mais moderna arma naval jamais pensada. O mais estarrecedor é que estão faltando 3 das 10 partes, exatamente as partes mais importantes.

Trata-se de um problema internacional de suma gravidade que você tem de resolver. Por que West retirou os papéis? Onde forma parar os documentos desaparecidos? Como ele morreu? Como o cadáver chegou aonde foi encontrado? Como se pode consertar o malfeito? Descubra respostas para todas essas perguntas e terá prestado um serviço a seu país.

Holmes começa a sua investigação pelo corpo: uma grande ferida na cabeça, mas sem sangue no local onde foi encontrado. Sem bilhetes de passagens. sem testemunhas. Mas como ele foi encontrado na saída de um túnel, em uma curva onde há uma interseção com outra linha, Holmes supõe que ele estava em cima do vagão, e com o solavanco seu corpo caiu onde foi encontrado. Mas quem o havia assassinado e por que ele estava com os papéis ainda era uma incógnita.

Uma das mais notáveis características de Sherlock Holmes era o poder de lançar o cérebro fora de ação e transferir todos os pensamentos para coisas mais amenas sempre que se convencia de que não mais podia trabalhar com proveito.

Seguindo pistas fornecidas por Mycroft, Holmes descobre que um dos espiões ingleses saiu recentemente do país. Ligando os pontos, o detetive descobre que o irmão do chefe do Departamento de Submarinos, James Walter, vendeu os papéis para o espião, e repassou parte do valor recebido para West. Mas diante da insegurança de West em entregar as plantas, James Walter o assassina e o coloca sobre o vagão, no momento em que este fazia uma parada rápida próxima a uma janela, antes de entrar na estação. Holmes e Watson fecham o cerco e conseguem capturar James West e colocar a polícia francesa no encalço do espião inglês.



Review: O Pé do Diabo: Um caso de Sherlock Holmes - Arthur Conan Doyle

O Pé do Diabo: Um caso de Sherlock Holmes O Pé do Diabo: Um caso de Sherlock Holmes by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars



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Parte do Livro que li "Estudo em Vermelho" esse conto de Sherlock nos trás os mistérios e mal uso do conhecimento ancestral de venenos e poções, e, me levou a pensar em Agatha Christie - que sinto se inspirou e muito nas obras de Conan!

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Resenha de: Gabriel Moura https://resumodelivro.wordpress.com/

“Todo aplauso popular sempre aborreceu esse espírito sombrio e cínico, e nada o divertia mais ao fim de um caso bem-sucedido que entregar a solução de fato a um funcionário ortodoxo e ouvir, com um sorriso zombeteiro, o coro geral de inadequadas felicitações.”

Nesse conto, Watson relembra o caso do “Horror da Cornualha”, que se passou em um momento diferente, pois Watson e Holmes estavam de férias na Cornualha quando foram chamados pelo vigário local para dar a solução para um caso bizarro. Mortimer Tregennis estava na casa de seus irmãos, dois homens e uma dama, jogando carteado até tarde da noite. Retornou para a sua própria casa e retornou ante do amanhecer, mas encontrou um cenário de terror:

A irmão sentava-se recostada, morta, na cadeira, enquanto os dois irmãos, ao lado, riam, gritavam e cantavam ensandecidos. Todos os três, a morta e os dois dementes, exibiam no rosto uma expressão de extremo horror – uma convulsão de terror assustadora de olhar.

Holmes e Watson saem em busca de explicações, mas logo se deparam com outro caso: o próprio Tregennis jazia morto em seus aposentos, com a mesma expressão de horror em sua face. Logo o detetive descobre que algo maior estava por trás daquelas mortes e um recém chegado da África poderia ser a chave para descobrir o assassino. Leon Sterndale, um notável caçador de leões, era apaixonado pela irmã de Tregennis, Brenda, mas eles não podiam se casar.

Receio que, se a questão transcende a natureza humana, sem dúvida vai além da minha capacidade. Precisamos, contudo, esgotar todas as explicações naturais antes de recorre a uma teoria como essa.

Quando Mortimer descobriu que Leon estava retornando para finalmente se casar com sua irmã, Mortimer decidiu matá-la utilizando uma erva que o próprio Leon havia dado muitos anos antes, chamada Erva Pé do Diabo. Descobrindo que sua amada fora morta, Leon jurou vingança e usou o mesmo veneno em Mortimer. Holmes e Watson usaram, então, parte da dose para descobrir os seus efeitos e ficaram horrorizados com o que sentiram. Absolveram Leon e o deixaram partir, pois sabiam que seu coração partido era a sua maior punição.

Review: Um Estudo em Vermelho e outros contos - Arthur Conan Doyle

Um Estudo em Vermelho Um Estudo em Vermelho by Arthur Conan Doyle
My rating: 5 of 5 stars



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Comecei essa jornada de Conan Doyle por ter conhecido Sherlock Holmes há mais de 20 anos (em livro) e ADORAR filmes e séries que já assisto, quero também continuar a conhecer escritores de livros de mistérios e detetivescos.
Apesar de ler O Cão de Baskerville, não me lembro muito da forma de escrever de Conan, então "começar pelo começo" foi uma boa pedida!
O audio-book que escolhi apresentou mais 3 contos para serem apreciados, são eles:
- O pé do diabo
- O pequeno lord
- Os planos do Submarino

"Um Estudo em Vermelho" nos apresenta Watson, o início da amizade com Sherlock e um caso muito bom de se ler.
Não perderei a mania de colocar resenha de outros leitores, muito mais capazes e experientes que eu de fazer um "apanhado" de um conto ou livro sem ser cansativo ou entregar a estória toda.
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A "leitura" que fez no áudio do "Pequeno Lorde" tem uma falha, falta a introdução do conto, onde o Diretor da Priory School Dr. Thorneycroft Huxtable, implora a Holmes que volte a Mackleton com ele para investigar o desaparecimento de um de seus alunos, Lord Saltire, de dez anos, cujo pai é o riquíssimo e famoso Duque de Holdernesse. Huxtable explica que não só o menino desapareceu, mas também o mestre alemão, Heidegger, junto com sua bicicleta.
(resumo com spoller aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Adv... )
O fato de mudarem o nome do conto e reduzirem a introdução foi quase impossível identificar o texto, mas como prometido, fiz minha pesquisa e passo para vocês o resumo)

Uma vez no Norte, o duque diz a Holmes que não acha que sua ex- esposa tenha algo a ver com o desaparecimento de seu filho, nem houve um pedido de resgate. Holmes estabelece que o menino e seus sequestradores não poderiam ter usado a estrada próxima sem serem vistos, sugerindo que eles atravessassem o país. Como que para confirmar isso, a polícia encontra o bônus escolar do menino na posse de alguns cigarros. Eles juram que simplesmente o encontraram na charneca, mas a polícia os prende.

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Resenha de Thamiris: https://euliouvouler.wordpress.com/

Um estudo em vermelho – Arthur Conan Doyle

Sinopse: O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um “cão de caça”. Lamentava-se de que “não há mais crimes nem criminosos nos nossos dias”, quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda — o cadáver de um homem foi encontrado numa casa desabitada, mas não há qualquer indício de roubo ou da natureza da morte. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe que o mérito irá sempre para a Polícia. Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan Doyle (1859-1930), é a estreia de Holmes. A história foi editada pela primeira vez na revista Beeton's Christmas Anual e logo fascinou vários leitores, para quem o endereço do detetive — 221B Baker Street, Londres — se tornou uma das ruas mais famosas da literatura.

Hoje comecei a falar aqui das histórias de Sherlock Holmes escritas por Arthur Conan Doyle. Eu tenho o box publicado pela Nova Fronteira e ele é dividido em 4 volumes, no primeiro temos os livros: Um estudo em vermelho (romance, 1887), O sinal dos quatro (romance, 1890) e As aventuras de Sherlock Holmes (contos, 1892). Esse é um personagem muito conhecido e que eu já gostava, mas ainda não tinha lido nenhum dos livros, só visto filmes e outras características. É claro que hoje há muitos outros livros que usam o personagem, seja já velhinho ou na adolescência. Tem até Sherlock no Brasil, no livro de Jô Soares O Xangô de Baker Street.

Ele próprio e sua aparência chamavam a atenção dos observadores mais desatentos. Tinha mais de 1,80 de altura, mas a magreza fazia excessivamente com que parecesse ainda mais alto. Seus olhos eram atentos e penetrantes, exceto durante aqueles intervalos de torpor a que já me referi; eo nariz delgado, aquilino, dava a fisionomia um ar de vigilância e experiência.

E eu vou fazer um post para cada livro dentro do volume, então hoje falaremos do livro Um estudo em vermelho. Como diz a sinopse essa é a primeira história de Sherlock e nela vemos como ele conheceu Watson, como decidiu morar juntos e junto com Watson somos apresentados no mundo da dedução. Sherlock é bem excêntrico e isso faz Watson desconfiar de seus métodos no início. Mas logo fica fascinado como o leitor com o poder de dedução de Sherlock. Para o detetive só deve ocupar a cabeça com informações úteis, assim Watson percebe como ele pouco sabe de áreas que estão sentindo seu trabalho.

Para mim, o cérebro de um homem, originalmente, é como um sótão vazio, que deve ser entulhado com móveis que escolhemos. Um tolo o encher com todos os tipos de quinquilharia que vai encontrar pelo caminho, a ponto de os conhecimentos que lhe seriam úteis para evitar soterrados ou na melhor das hipóteses, tão misturados às outras coisas que ficariam difíceis de selecionar.

A história é contada nos diários do Watson, ele começa a registrar os trabalhos de Sherlock e também a se envolver nas tramas. Sherlock explica como funciona a dedução e resolve o caso de deixar todos de boca aberta. Além dos textos de Watson, para entender o assassinato misterioso é narrado no livro, antes das grades revelações de Sherlock, a história dos personagens envolvidos e isso é bem bacana. É uma história cheia de reviravoltas envolvendo a comunidade Mórmon e o fanatismo religioso. No começo fiquei “ai não, queria logo saber da explicação do Sherlock e o livro me vem com uma história quebrando o clima”, mas me surpreendi torcendo pelos personagens mesmo sabendo que aquilo ali não ia acabar bem.

Sherlock não se preocupa com a opinião dos outros, não tenta nem de longe ser modesto quanto a seus dons. Ele até menospreza outros detetives da literatura quando Watson tenta compará-lo. Ele realmente acredita na dedução e em seus recursos.

Como todas as artes, a Ciência da Dedução e da Análise só pode ser adquirida após um aprendizado demorado e paciente, mas a vida não é longa o suficiente para permitir que algum mortal represente a perfeição esse campo.

Ler os livros me fez repensar o que já assisti de Sherlock, e em relação aos filmes é claro que lembrei logo dos últimos dois com Robert Downey Jr. e Judie Law, como Sherlock e Watson. Revi o primeiro filme e é bacana pelas entendidas, mas é mais uma história de ação quase, embora no final tenha o pensamento do Sherlock.

Mas para mim o Sherlock que mais me lembra o do livro é o da série Sherlock da BBC, que eu tenho que voltar a assistir (é curtinha, 3 episódios por temporada, mas acho que não vi os da terceira e já está na quarta) . Nela a história se passa nos dias atuais e temos Benedict Cumberbatch como Sherlock Holmes e Martin Freeman como Doutor John Watson. Adoro os dois nos papéis. E se não me engano a forma como eles se conhecem lembra bem a do livro.

E eu quero muito ver o Sr. Holmes, provavelmente farei isso após terminar de ler tudo do Conan Doyle. O livro é de Mith Cullen conta a história de Sherlock já velhinho e aposentado em uma fazenda em Sussex. “Intercalando lembranças de relacionamentos importantes que Holmes teve ao longo da vida, seus casos de amor, as amizades e um sentimento paternal inesperado, o romance de Mitch Cullin explora o lado humano de um Sherlock Holmes colocado diante dos surpreendentes mistérios da vida e da morte , sobre os quais ele ainda não tem a menor pista. Reflexões que, na voz de Holmes, mostram o efeito indelével que o envelhecimento exerce sobre o modo como enxergamos o mundo”. E o filme baseado no livro, foi laçado ano passado e traz Ian McKellen (<3) como Sherlock.
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Os Planos do Submarino

Resenha de Gabriel Moura https://resumodelivro.wordpress.com/

“Eu sabia que por algo interessante, Holmes referia-se a algo de interessante criminal. Havia a notícia de uma revolução, de uma possível guerra e de uma iminente mudança de governo, mas isso não alcançava o horizonte de interesse do meu companheiro.”

A segunda apareceu do irmão de Holmes, chamado Mycroft. Dessa vez, Mycroft procura pelo seu irmão pois ele, como alto membro do governo inglês, não pode se envolver abertamente no caso. E é um caso gravíssimo: um jovem funcionário do Arsenal Woolwich, Arthur West, é encontrado morto na linha férrea. Em seu paletó são encontradas as plantas de construção do submarino Bruce-Partington, uma arma naval mais moderna jamais pensada. O mais estarrecedor é que estão faltando 3 das 10 partes, exatamente as partes mais importantes.

Trata-se de um problema internacional de suma gravidade que você tem de resolver. Por que West retirou os papéis? Onde parar os documentos desaparecidos? Como ele morreu? Como o cadáver chegou onde foi encontrado? Como se pode consertar o malfeito? Descubra respostas para todas essas perguntas e terá prestado um serviço a seu país.

Holmes começa sua investigação pelo corpo: uma grande ferida na cabeça, mas sem sangue no local onde foi encontrada. Sem bilhetes de passagens. sem testemunhas. Mas como ele foi encontrado na saída de um túnel, em uma curva onde há uma interseção com outra linha, Holmes supõe que ele estava em cima do vagão, e com o solavanco seu corpo caiu onde foi encontrado. Mas quem o havia assassinado e por que ele estava com os papéis ainda era uma incógnita.

Uma das mais notáveis ​​características de Sherlock Holmes era o poder de lançar o cérebro fora de ação e transferir todos os pensamentos para coisas mais amenas sempre que se convencia de que não mais podia trabalhar com proveitoso.

Seguindo pistas fornecidas por Mycroft, Holmes descobre que um dos espiões ingleses saiu recentemente do país. Ligando os pontos, o detetive descobre que o irmão do chefe do Departamento de Submarinos, James Walter, vendeu os papéis para o espião, e repassou parte do valor recebido para West. Mas diante da insegurança de West em entregar as plantas, James Walter o assassinou e o coloca sobre o vagão, no momento em que este fazia uma parada rápida próxima a uma janela, antes de entrar na estação. Holmes e Watson fecham o cerco e conseguem capturar James West e colocar a polícia francesa no encalço do espião inglês.
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O Pé do Diabo
Parte do Livro que li "Estudo em Vermelho" esse conto de Sherlock nos trás os mistérios e mal uso do conhecimento ancestral de venenos e poções, e, me levou a pensar em Agatha Christie - que sinto se inspirou e muito nas obras de Conan!

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Resenha de: Gabriel Moura https://resumodelivro.wordpress.com/

“Todo aplauso popular sempre aborreceu esse espírito sombrio e cínico, e nada o divertia mais ao fim de um caso bem-sucedido que entregar a solução de fato a um funcionário ortodoxo e ouvir, com um sorriso zombeteiro, o coro geral de felicidades desejadas.”

Nesse conto, Watson relembra o caso do “Horror da Cornualha”, que se passou em um momento diferente, pois Watson e Holmes estavam de férias na Cornualha quando foram chamados pelo vigário local para dar a solução para um caso bizarro. Mortimer Tregennis estava na casa de seus irmãos, dois homens e uma dama, jogando carteado até tarde da noite. Retornou para a sua própria casa e passou ante do amanhecer, mas encontrou um cenário de terror:

O irmão sentava-se recostado, morta, na cadeira, enquanto os dois irmãos, ao lado, riam, gritavam e cantavam ensandecidos. Todos os três, a morta e os dois dementes, exibem no rosto uma expressão de extremo horror – uma convulsão de terror assustadora de olhar.

Holmes e Watson saem em busca de entusiasmo, mas logo se partem com outro caso: o próprio Tregennis jazia morto em seus aposentos, com a mesma expressão de horror em sua face. Logo o detetive descobre que algo maior estava por trás de mortes e um recém-chegado da África poderia ser a chave para descobrir o assassino. Leon Sterndale, um notável caçador de leões, era apaixonado pela irmã de Tregennis, Brenda, mas eles não podiam se casar.

Receio que, se a questão transcende a natureza humana, sem dúvida vai além da minha capacidade. Precisamos, contudo, esgotar todas as tendências naturais antes de recorrer a uma teoria como essa.

Quando Mortimer descobriu que Leon estava retornando para finalmente se casar com sua irmã, Mortimer decidiu matar-la usando uma erva que o próprio Leon havia dado muitos anos antes, chame Erva Pé do Diabo. Descobrindo que sua amada fora morta, Leon jurou vingança e usou o mesmo veneno em Mortimer. Holmes e Watson usaram, então, parte da dose para descobrir os seus efeitos e ficaram horrorizados com o que sentiram. Absolveram Leon e a vantagem de partir, pois sabiam que seu coração partido era a sua maior punição.

13/12/2022

Review: Cipreste Triste - - Agatha Christie

Cipreste Triste Cipreste Triste by Agatha Christie
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Olá bons e amados leitores!
Uma releitura de menos de 1 ano, consegui lembrar quem era o culpado e adorei a experiência, pois se presta atenção às pistas!

AGATHA CHRISTIE NA AMAZON: LIVROS


Encontrei uma resenha com todas as nuances e impressões semelhantes às minhas, então segue:

Resenha de Lucas - blogueiro em https://leitordossonhos.com/

Olá, Sonhadores! Tem alguém na sua vida que você colocaria sua mão no fogo por ela? Que se surgir alguma acusação contra essa pessoa, com tudo corroborando para sua culpa, você ainda acreditaria na inocência dela? Bem, em Cipreste Triste da grande rainha do crime, Agatha Christie, temos um caso desses. Antes de começar um disclaimer: não há spoilers nessa resenha, tudo o que eu falei está logo nas primeiras páginas do livro!

“- Ah, minha cara Elinor, a mente humana é um mecanismo muito curioso. A sra. Welman pode ter pensado que gostaria de morrer; no entanto, concomitantemente a esse sentimento, havia a esperança de que fosse se recuperar por completo. E por causa desse esperança, acho, sentia que fazer o testamento traria azar. Não era questão de não haver intenção de fazer um, mas de que estava eternamente adiando a decisão.”

Sobre a História

O livro começa nos apresentando Elinor Carlisle e Roddy Welman, dois primos que recebem uma carta anônima dizendo que alguém estava tentando manipular a velha tia Laura, uma riquíssima senhora que estava próxima da morte depois de ter sofrido um derrame, a fazer um testamento deixando toda a sua fortuna para essa pessoa. Juridicamente, a herança deveria ir para Elinor e Roddy que eram seus únicos parentes próximos, mas essa ameaça os fizeram ir até a mansão da tia para averiguar a situação.

Os primos não sabiam quem enviara a carta, mas já tinham uma suspeita sobre a quem ela se referia: Mary Gerrard. Ela era uma jovem, filha do caseiro que trabalhava na mansão e que cresceu junto com Elinor e Roddy. Os amigos já não eram mais próximos como na infância, mas sabiam que Mary, que continuara morando por lá, era muito afeiçoada a tia Laura de forma recíproca. Era bem possível que tia Laura deixasse algum dinheiro para a garota, afinal ela se dedicava muito a cuidar da mulher enferma. Mas manipula-la para ficar com tudo… era um absurdo!

Infelizmente, durante a visita de Elinor e Roddy, a tia Laura morre e é descoberto que, afinal, ela não havia feito testamento nenhum e a fortuna, portanto, ia integralmente para Elinor. E é aqui que começa uma grande emaranhado de tramas: Roddy fica um pouco indignado de não receber nada da herança, mas como ele pretendia se casar com Elinor (que sempre fora apaixonada por ele) ia acabar ficando com a fortuna de qualquer forma. Porém, seu desejo pelo dinheiro foi ofuscado por sua paixão repentina por Mary Gerrard. Assim que ele a reencontrou depois de tantos anos, desistiu do casamento com a prima para tentar conquistar Mary. Porém, seus planos são interrompidos quando a menina é encontrada morta envenenada. Apesar de rica, a vida de Elinor vira de cabeça pra baixo depois de ter seu coração partido por Roddy, pois agora ela é a principal suspeita do assassinato de Mary & da tia Laura.

A única pessoa em defesa de Elinor é o médico que cuidava de tia Laura, Peter Lord. O jovem médico se apaixonou pela mulher e não acreditava, nem por um momento, que ela fosse uma assassina. Peter, então, procura a ajuda da única pessoa no mundo que poderia salva-la dessa acusação: Hercule Poirot!

Minhas Considerações

Eu adoro dar uma atenção a trama nas resenhas dos livros da Agatha, pois elas são sempre muito mirabolantes e atraem nossa curiosidade que adora um fuxico edificante sobre a vida de gente rica passando por problemas. Mas vamos falar um pouco sobre minhas impressões com essa releitura. Antes de qualquer coisa, como eu disse, foi uma releitura, eu já havia lido esse livro anos atrás, lembrava que tinha gostado bastante, mas não lembrava absolutamente nada da história! Inclusive falhei miseravelmente (de novo!) tentando descobrir quem era o(a) assassino(a).

Para quem nunca leu Agatha Christie, eu diria que esse livro é uma boa opção para começar. Ele contém todos os elementos característicos da autora; nos introduz seu detetive mais famoso, Hercule Poirot; tem uma trama complexa o suficiente pra não óbvia e ao mesmo tempo não é impossível de se descobrir a verdade; e não tem tantos personagens a ponto de fazer o leitor se perder. Inclusive, isso é uma das coisas que mais tenho ouvido as pessoas colocarem como “defeito” nos livros da Agatha. Sendo um romance policial, que precisa ter tramas para dificultar a investigação do leitor e adicionar possibilidades de suspeito, é justo que esse tipo de livro tenha uma quantidade maior de personagens. E olha que nem acho que são tantos assim. Me parece mais falta de costume de pessoas que, por algum motivo, acabam lendo mais livros que tem uma quantidade pequena de personagens. Especialmente considerando o fato de que a Agatha usa e abusa de estereótipos em seus personagens, de forma que fica muito fácil identificar eles através disso. Já vi livros com muito menos personagens, mas que têm personalidades tão parecidas que acabam se confundindo muito mais.

Uma coisa que não entendi nesse livro é o título. Não tem referência nenhuma na história. A ilustração de rosas na capa dessa minha edição faz até mais sentido, pois uma roseira é mencionada num momento. Porém nada de ciprestes, muito menos tristes. Eu até fui ver se o título original fazia mais sentido, mas é o mesmo. Então não sei se “cipreste triste” é alguma expressão com significado cultural. Se você souber me conte, por favor!

ADENDO de outra resenha https://literaturapolicial.com/: “Cipreste Triste” faz parte da lista. Escrito em 1940, seu título foi escolhido de um trecho da comédia “Noite de Reis” de Shakespeare:

Vamos rápido, morte, se apresse!
Deito em tábuas tristes de cipreste.
Vai-te embora, sopro de vida meu!
Matou-me uma donzela linda e cruel.
Mortalha branca em muito teixo,
Já deixem tudo feito.
Não houve um outro mais fiel que eu:
Chegou aqui e morreu.

Enfim, como todos os outros livros da autora, é uma leitura que vale super a pena!

“Não sobrevivemos porque nossa razão decide viver. Aquele que, como costumamos achar, ‘estariam melhor mortos’, não querem morrer! E as pessoas que aparentemente têm todos os motivos para viver vão se deixando extinguir porque não têm energia para lutar”

Cipreste Triste
Agatha Christie


Sinopse: A dona de uma mansão no interior da Inglaterra morre durante o sono, depois de padecer de uma longa doença. Enquanto a família ainda se recupera do golpe, uma jovem aparece morta nas redondezas. Quando a bela Elinor é incriminada mediante provas aparentemente irrefutáveis, Hercule Poirot é a única pessoa que pode provar sua inocência. Para chegar à verdade dos fatos, ele terá de travar um embate sem igual na justiça inglesa. Este é o primeiro romance de tribunal protagonizado pelo mais famoso personagem da Rainha do crime.
Publicado em 1940, Cipreste triste foi escrito em plena Segunda Guerra Mundial, um período de intensa produção na carreira de Agatha Christie, que se tornaria um dos nomes mais célebres do século XX em matéria de histórias de tribunal imortalizadas no cinema.

12/12/2022

Review: Holiday Terminal - Um Reencontro de Natal - Christy Anderson & Gwyn McNamee



Holiday Terminal by Gwyn McNamee
My rating: 5 of 5 stars



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Caros leitores, vou postar uma resenha do site da Lu: https://www.balaiodebabados.com.br/

Pela capa eu esperava uma história fofinha de Natal e recebi no lugar uma com bastante carga emocional. Alternando na narração entre Penelope e Artie, vemos como os dois ainda se amam e sofrem na mesma medida. No passado, os dois viveram um belo romance de verão, mas tudo acabou rapidamente, com muitas lágrimas e um segredo da parte de Penelope.

Confesso que em muitos momentos Penelope me torrou a paciência com suas suposições a respeito de Artemis, mas como ela já tem um histórico de ter acreditado nele e ter seu coração partido, dá até para relevar alguns surtos da moça. Já Artie desde o princípio quer provar para Penelope que continua a mesma pessoa do seu passado - no caso, querer sair das garras da família - mas sabe que apenas palavras não basta.

A história toda aqui se passa mais ou menos num espaço de tempo de uma noite, mas isso não influencia no quanto ela é envolvente e os conflitos entre Penelope e Artemis são bem trabalhados. Claramente por ser um romance de Natal, temos sim um final feliz com direito a correr (literamente) atrás do amor da sua vida. Então, esse livro está mais que indicado para quem deseja ler uma romântica história de Natal.


09/12/2022

Review: A Mansão Hollow - Agatha Christie

A Mansão Hollow A Mansão Hollow by Agatha Christie
My rating: 0 of 5 stars



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AGATHA CHRISTIE NA AMAZON: LIVROS

Caros leitores!

Um dos melhores livros de Agatha Christie (tá, eu sempre digo isso de um ou outro), mas esse é intrincado, é fácil de descobrir o culpado e é UM LIVRO DE DETETIVE clássico dos clássicos.

Esse livro é uma releitura e consegui lembrar quem era o culpado, diferente da resenha que anexei.

A Lucy é meio cansativa, mas no final, ela faz parte de todo a história e faz o enredo se fechar... mesmo queimando várias chaleiras...

Segue uma resenha super bem feita e sugiro irem ao site, pois a leitora coloca imagens lindas em cada citação!!

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A Mansão Hollow, Agatha Christie
Resenha da Mila

Quem foi que disse que a verdadeira tragédia da vida é a pessoa conseguir tudo que deseja?

Em A Mansão Hollow somos apresentados a Lucy e Henry Angkatell, proprietários da Mansão Hollow, que estão se preparando para receber familiares e amigos no final de semana, algo que já ficamos sabendo ser bastante normal.

Porém, nesse final de semana específico, Lucy fala com sua prima Midge Hardcastle dizendo estar preocupada com as pessoas que estarão presentes na casa, porque vai ter o acréscimo de mais pessoas e são as "pessoas erradas", fala também que convidou "o homem do crime", Hercule Poirot, que mora em um chalé próximo a Mansão Hollow.

Então quando todos estão reunidos: Lucy e Henry Angkatell, Midge Hardcastle, Gerda e John Christow, Henrietta Savernake, Edward Angkatell e David Angkayell, percebemos que Agatha Christie começa a construir uma atmosfera mais carregada, tensa e pesada entre os convidados na Mansão Hollow e os contornos de uma tragédia começa a se delinear.

O fatídico crime acontece e uma parte bem intrigante é que Hercule Poirot - que vai para o almoço, no domingo - chega bem no momento em que o fato acabou de acontecer e a vítima está dando seu suspiro final. Poirot achou toda a cena dramática e como se tivesse sido ensaiada, de modo que o próprio "homem do crime" demora a acreditar que a cena é real, pois acredita estar sendo vítima de uma peça.

Hercule Poirot surgiu na clareira da piscina e, imediatamente, também ele se tornou um pouco rígido, mas por aborrecimento. Aquilo era demais, realmente, era demais! Jamais suspeitara do mau gosto dos Angkatell. O longo percurso pela estrada, o desapontamento ao chegar e agora isto! O senso de humor fora de hora dos ingleses!

Eis que a polícia é chamada e uma série de investigações passam a acontecer para tentar desvendar quem foi o autor do crime, qual foi o propósito e como de fato ocorreu, já que a cena inicial pode levantar a algumas dúvidas.

Agatha Christie foi sensacional em A Mansão Hollow por diversos motivos. Primeiro, temos uma narrativa bastante diferente da que encontramos em outros livros que Hercule Poirot aparece. Segundo, temos um desenlace pouco convencional também. Terceiro, temos um dramalhão de família cujo pacto familiar fala bem mais alto que a verdade. Vou explicar!

A questão da narrativa é que temos uma introdução realmente muito grande, assim, Agatha demora a introduzir Poirot no livro, de modo que o leitor realmente esquece que o detetive irá fazer parte da narrativa. De fato ele é um personagem dispensável e quando aparece é possível perceber o quando Poirot está deslocado e é estranho para o desenvolvimento da história. Fiquei com a impressão de que A Mansão Hollow poderia ter acontecido realmente sem a participação de Poirot, até porque não tem um papel preponderante para o descobrimento do crime. Inclusive vi em algum lugar que a própria Agatha Christie se arrependeu de ter colocado Poirot nessa história. Interessante, não é mesmo?

Sobre o desenlace do crime, tem a ver com a participação de Poirot. Quando falamos de um livro de Poirot esperamos ver aquele final tradicional, quando o detetive faz uma reunião e conta sua descoberta de quem é o assassino, mas aqui temos algo completamente diferente e ao mesmo tempo bem coerente e aceitável.

Pois reconfortante e agradável era o segredo de sua superioridade. Com alguma frequência, começou a se divertir um pouco. Sim, era divertido saber mais do que as pessoas pensavam que você sabia. Ser capaz de fazer uma coisa, mas não deixar que ninguém percebesse isso. E ainda tinha a vantagem, subitamente descoberta, de as pessoas geralmente fazerem as coisas por você.

O terceiro ponto em que achei Agatha Christie genial em A Mansão Hollow foi ter colocado esse pacto silencioso, ou pacto familiar entre todos os que estavam na Mansão Hollow naquele final de semana, algo que faz com que o crime se tornasse mais intrincado e complexo, de modo a dificultar as investigações da polícia. Afinal tudo levava a crer que todos estavam tentando se encobertar, mas quem será que cometeu o crime? Eis a grande questão.

Pra finalizar, preciso confessar que fiquei absolutamente viciada nesse livro, simplesmente não conseguia soltar A Mansão Hollow, porque a trama me envolveu de uma forma indescritível, embora também reconheça que esse livro é pouco convencional de Agatha Christie e, por isso, pode não agradar a todo mundo, sobretudo, porque é bem fácil "matar a charada", no entanto, ainda assim super recomendo. Amei!

_ Sim, eu vi o que aconteceu... mas os olhos, inspetor Granger, não são testemunhas dignas de confiança. Os olhos veem, às vezes, o que se quer que eles vejam.





Review: A Berry Merry Christmas Minha vida em você



A Berry Merry Christmas by Marcia Evanick
My rating: 5 of 5 stars

Outro romance "cor de rosa" ou "romance de banca", não sei como é conhecido nos tempos atuais.
Um Romance possível e sem tantas diferenças da nossa realidade: mulheres independentes que convidam seus parceiros para um passeio ou tomam iniciativa para fazer amor.
É um alento depois de ler história de época

Vale a leitura.

Desafio de Advento
Advent Challenge
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RESUMO:

Graças à campanha publicitária de Ian McNeal, a doceria da tia de Amber se transformou na sensação do momento, em Misty Harbor, e a poucos dias do Natal, o movimento é tão intenso que Amber tem dificuldade para dar conta dos pedidos. Até que Ian resolve fechar por uns dias a agência para ir ajudar. Fascinado com a pitoresca cidadezinha, que parece um cartão de Natal, Ian sente renascer a antiga paixão pela jovem viúva de seu amigo. O brilho que Amber vê nos olhos de Ian toda vez que patinam no gelo ao som de canções natalinas é mais intenso que o das luzinhas refletidas na neve. Ao descobrir a personalidade cativante daquele homem atraente e sedutor, ela se entrega ao calor




06/12/2022

Review: A Noiva do Dono da Mercearia

A Noiva do Dono da Mercearia A Noiva do Dono da Mercearia by Cheryl Wright
My rating: 5 of 5 stars



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Outro livro da Série Noivas por Correspondência!

Esse trouxe um tema bem "atual", promessas de um trabalho, mas na verdade é fachada para a prostituição

A temática ainda é um Romance de Época e personagens femininas que buscam independência e segurança em um casamento (mesmo que com um desconhecido)

Decidi ler romances leves para o desafio de Natal e fiz bem...

Mais um Romance tranquilo e previsível.

:-)
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Um impulso da decisão do momento salvou sua vida. Uma vida inteira de solidão tornou sua personalidade mais forte. 
Eles podem encontrar o amor em um casamento de conveniência? Phoebe Jackson vive para dançar. Bonita e talentosa, ela não consegue perceber o perigo em que se encontra até quase ser tarde demais. 
Sua única opção - tornar-se uma noiva por correspondência. O dono da Mercearia, Edward Horvard, é solitário e precisa de ajuda em sua loja. Em uma cidade desprovida de mulheres elegíveis, uma noiva por correspondência é sua única opção. Estas duas pessoas de mundos totalmente diferentes podem fazer um casamento sem amor funcionar? 

Ou ambas estão condenadas a viver uma mentira?

Review: A Noiva de Natal do Barbeiro


A Noiva de Natal do Barbeiro by Cheryl Wright
My rating: 5 of 5 stars

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Outro livro da Série Noivas pro Correspondência!
Um pouco mais elaborado, com um pouco mais de problemas pessoais envolvidos na trama!

Sim, livro de época e aqui conhecido "romance de banca".

Decidi ler romances leves para o desafio de Natal e fiz bem...

Mais um Romance tranquilo e previsível.

:-)

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Uma criada em fuga e um barbeiro que precisa de ajuda e companhia. Eles podem fazer seu casamento inesperado funcionar? Até que a violência de seu empregador a fez temer por sua vida, Allie MacIntosh nunca havia estado desesperada o suficiente para se tornar uma noiva por correspondência. O barbeiro da pequena cidade, Charlie Jones, é solitário. Vive para seu trabalho com pouca coisa mais. Ele quer alguém para compartilhar sua vida, e uma noiva por correspondência é sua única esperança. Quando Allie chega, Charlie fica instantaneamente apaixonado, mas será que ela alguma vez sentirá o mesmo por ele? E qual é o terrível segredo que ela está escondendo?


05/12/2022

Review: O Desejo de Natal do Viúvo


 
De volta aos livros da adolescência.
Sim, livro de época e aqui conhecido "romance de banca".
Confesso que desconfiava, mas tive certeza quando comecei a ler.
Decidi ler romances leves para o desafio de Natal e fiz bem...

Romance tranquilo e previsível.

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Resumo

O desejo de Natal do Viúvo
Nem em seus sonhos mais loucos, Charlotte Montgomery imaginou que se tornaria uma noiva por correspondência.

Ao descobrir que seus pais arranjaram seu casamento com um homem rico e idoso que já teve duas esposas, Charlotte não tem outra opção a não ser fugir para salvar sua vida. Mas evidentemente não pode mencionar que está em fuga.

O xerife Angus Doyle precisa de uma mãe para sua filha, já que sua irmã não pode mais cuidar dela. O desespero o faz buscar uma noiva por correspondência. Mas Angus prefere não mencionar sua filha.

A atração inegável entre os dois, quando se conhecem, será suficiente para superar seus segredos?


Review: A Aventura do Pudim de Natal - Agatha Christie

A Aventura do Pudim de Natal A Aventura do Pudim de Natal by Agatha Christie
My rating: 5 of 5 stars



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AGATHA CHRISTIE NA AMAZON: LIVROS


Bem apontado na resenha a seguir, há somente um conto de Natal nesse livro, mas tudo bem, vale a pena ler todos os contos e como disse, acho primoroso a forma sucinta que AC nos faz vislumbrar cada história!

Se eu pudesse responder à critica de Luiz Santiago, diria que os contos eram ensaios para livros mais elaborados...

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CRÍTICA | A AVENTURA DO PUDIM DE NATAL, DE AGATHA CHRISTIE

https://www.planocritico.com/critica-...

Publicado em 24 de outubro de 1960, A Aventura do Pudim de Natal é uma coletânea de seis contos de Agatha Christie, contendo cinco histórias protagonizadas por Hercule Poirot e uma por Miss Marple. O título do livro é também o título do único conto natalino do livro (nesse ponto, a obra engana o leitor).

Algumas notas de publicação sobre essas histórias precisam ser dadas: 1) que a autora já havia publicado, em 1923, uma versão curta do conto-título A Aventura do Pudim de Natal; 2) O Reprimido já havia sido publicado em 1926; 3) O Sonho já havia sido publicado em 1938; 4) O Caso das Amores Pretas já havia sido publicado em 1941; 5) O Mistério do Baú Espanhol é também uma versão expandida de um conto publicado por ela em 1932; e, por último, A Extravagância de Greenshaw foi publicado na revista Woman’s Journal em agosto de 1960, apenas dois meses antes de ser oficialmente lançado nessa coletânea.

Todas as outras publicações citadas acima também foram originalmente publicadas em revistas do Reino Unido, como The Sketch, Strand Magazine, The London Magazine, Strand Magazine e a já citada Woman’s Journal.

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A Aventura do Pudim de Natal
The Adventure of the Christmas Pudding

Único conto de Natal do livro, essa história de Hercule Poirot é uma verdadeira brincadeira de obviedades natalinas, como se a autora estivesse nos forçando a brincar de um amigo secreto misterioso. Está elencado o sempre bem-vindo humor e até cinismo do detetive belga, que é convidado, em extremo desespero, por representantes do governo e de uma “nação amiga” a passar o Natal em uma casa de campo e tentar descobrir o desaparecimento de uma rara joia, “perdida” (sim, entre aspas mesmo) por um príncipe prestes a se casar.

Todo o ambiente de preparação para a ceia de Natal (que na verdade é um almoço de Natal… hum… bem interessante!) e o constantemente citado “Natal tradicional britânico” dá ao leitor aquela sensação calorosa de estar acompanhando um mistério que bem poderia ter acontecido no quintal de sua casa, na mesma data, guardadas as devidas proporções. Os adolescentes, jovens, adultos e velhos; os donos da casa, os empregados; as brincadeiras, birras e outras tentativas de desviar o leitor não funcionam. No meu caso, pela primeira vez depois de anos e anos lendo romances e contos de Agatha Christie, me deparei com uma história onde consegui desvendar o mistério quase que completamente (e acertei todas as minhas suposições), o que não é necessariamente algo glorioso, porque a autora não faz questão de esconder muita coisa.

Se levarmos em conta a introdução que ela escreve, falando de seu Natal em família e das lembranças dessa data em um passado nostálgico, a trama ganha ainda mais significado. Particularmente acho o final “fácil demais” — não digo a revelação do caso, mas a despedida de Poirot mesmo — e um último momento bastante insosso, mas ainda assim é possível aproveitar plenamente o trajeto percorrido até ali, quando o detetive conclui que tivera, de fato, um feliz Natal.
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O Mistério do Baú Espanhol / O Mistério da Arca Espanhola
The Mystery of the Spanish Chest

Bem mais intricada que a aventura anterior e com uma resolução nada óbvia, O Mistério do Baú Espanhol consegue dispersar o leitor no processo de investigação e se estrutura tanto em depoimentos quanto em detalhes dos cenários da casa onde o assassinato acontece, alguns dos quais são pistas falsas (como as azeitonas, que me fizeram imaginar as mais estúpidas ligações) enquanto outras, que menos esperamos, são verdadeiros motivos ou parte das explicações para o crime.

A princípio, Poirot está envolvido com a investigação de crimes fiscais de dirigentes de uma grande petrolífera, mas não pode deixar de se ver atraído pela fascinante notícia que lê nos jornais, sobre um corpo encontrado apunhalado no pescoço, dentro de um baú espanhol (ou “arca espanhola”, como também é intitulado este conto, em outras traduções). Como coadjuvante, a sua assistente, Miss Lemon é escalada como “princípio de pensamento” pelo detetive, que lhe faz perguntas soltas, solicita que ela prepare uma lista de detalhes jornalísticos sobre o caso e discute este ou aquele detalhe com ela, até que convenientemente — essas coisas sempre me incomodam um pouco na obra de Agatha Christie — um telefonema acaba colocando Poirot em contato com o caso pelo qual ele tanto havia se interessado.

O processo de investigação é divertido e cheio de detalhes. As perguntas e o método de Poirot são inteligentes e a forma como ele vai reunindo pontas soltas e detalhes que nos passam desapercebidos são essenciais para se ter uma ideia do todo, sempre impressionando no final… bom, exceto no caso de situações bem óbvias, como o conto natalino que abre esse volume. A explicação para o que aconteceu na noite do assassinato é convincente, mas novamente o conto padece um pouco na finalização, algo que também notei na história anterior: muita rapidez e, de repente, uma constatação definitiva que simplifica ou encerra uma situação que demandava bem mais cuidado.
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O Reprimido ou Poirot Sempre Espera
The Under Dog

Os dois títulos dessa história são bastante propícios para o que acontece na vida da família protagonista (e seus agregados) após o assassinato de Sir Reuben Astwell, ocasião em que Poirot é chamado para iniciar a investigação, tendo como um ponto de partida um elemento inteligentíssimo por parte da autora — e que se repete outras vezes no decorrer da narrativa –, ou seja, a explicação ou mesmo detalhamento de determinadas cenas/ocasiões de maneira orgânica, ou como parte natural de um diálogo, confissão ou como solilóquio do detetive belga, que neste caso em específico não tem de pronto as respostas que imaginaria ter e se prepara para passar algumas semanas na casa de Lady Astwell, a fim de resolver o caso.

Os ingredientes básicos dos romances e contos mais bojudos de Agatha Christie se fazem presentes aqui. Primeiro, um cenário de crime perfeito (no sentido de descrição dos eventos e número de pistas + suspeitos a seguir), explorado em diversas camadas, inclusive fazendo relação com outros casos resolvidos pelo detetive. Segundo, não existe facilidades no decorrer da investigação, mas a solução não é exatamente mind blow. A autora termina o conto com algo que já havia anunciado desde o início e que nós, com a leitura mais ou menos viciada, ou procurando por mais complicações, simplesmente rejeitamos (deixamos de exercer a lição de o próprio Poirot aprendeu cedo, em A Aventura da Cozinheira de Clapham).

Do meio para o final do conto, as coisas vão ficando mais interessantes. Isso porque algumas confissões já haviam sido feitas e parte das suspeitas já haviam sido transferidas para outras pessoas ou deixadas em suspenso, momento onde o leitor realmente procura encaixar o MOTIVO para o assassinato junto com a POSSIBILIDADE do assassinato dentro dos dados fornecidos ao longo da história. O mesmo motor de narração utilizado no princípio da trama aparece outras vezes, sempre dando detalhes ou acrescentando possibilidades. Cenas como as da hipnose de Lady Astwell ou as semanas em que Poirot resolve fazer um “jogo de amedrontar” as pessoas na casa onde está hospedado são inesquecíveis. O final é bem fechadinho, muito melhor que os dois contos que antecederam esse, mas a reação da pessoa culpada, até pela carga psicológica envolvida, poderia muito bem ganhar uns parágrafos a mais.
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O Caso das Amoras Pretas
Four and Twenty Blackbirds

Um conto curto sobre a obstinação de Poirot, que, como diz para o amigo com quem aparece jantando no início da narrativa, tem a mente organizada e gosta que tudo esteja em seus devidos lugares. Trata-se de um conto sobre comida, sobre ser guloso, avarento, sobre os hábitos das pessoas e sobre como certas coisas organizadas demais podem assustar indivíduos que gostam de padrões; mas não de todos os padrões. Essas nuances dramáticas sempre foram muito fortes nas obras de Agatha Christie e em situações menores como a desta história, se destacam com charme, embora dentro de um contexto não muito genial.

Pesa sobre O Caso das Amoras Pretas a forma não verossímil como Poirot vai atrás de um caso encerrado, como não encontra dificuldades maiores para ter acesso a ele e como chega rapidamente à conclusão que esperava chegar, com uma acareação junto ao sobrinho dos gêmeos falecidos. A conversa é rápida, com os detalhes necessários para dar fim ao conto, mas não para torná-lo bom, com o devido contexto e justificativas das coisas apresentadas.

Em alguns casos na literatura de Christie, a conveniência pode não ser tão negativa, como em Os Relógios (1963), por exemplo. Já em outros, não é exatamente o melhor ponto de partida, uma vez que a história, por ser curta, clama pelos mínimos detalhes que a autora puder lhe dar. O resultado final pode não ser ruim, mas é apenas ok, uma conclusão não muito animadora em se tratando da Rainha do Crime.
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O Sonho
The Dream

Se fosse possível enxugar ao máximo o cenário e os atores de um drama qualquer, em uma cena do crime, que caminhos possíveis um detetive ou um observador poderiam seguir para solucionar o caso? Esta é basicamente a pergunta-perspectiva que Agatha Christie se faz responder neste conto um tantinho confuso na explicação sobre o processo de assassinato de um milionário excêntrico (a autora sempre gostou de retratar milionários sob uma certa perspectiva cínica) que tem um sonho repetitivo onde que ele se suicidava em uma hora específica do dia. Curioso, muito curioso. Até Poirot sai confuso da entrevista estranha com o milionário e vai para casa pensando no ocorrido.

O “desfecho” do drama se dá na semana seguinte, quando o detetive recebe o telefonema do jovem Dr. Stillingfleet, um amigo que o chama de “bestalhão” e que o convida à mansão de Benedict Farley, que está morto. O leitor ri nevosamente ao receber essa informação, porque tudo parecia insanidade demais para ser verdade, e a cosia mais ou menos caminha para algo sobrenatural (em menor escala) ou para algo ligado à hipnose ou forte sugestão psíquica (em maior escala), algo na linha do que vemos no clássico À Meia-Luz, de Patrick Hamilton. A autora, inclusive, faz de tudo para distrair o leitor e levá-lo por esse caminho, insistindo, através de Poirot, em hipnose. Mas a resolução vai por um lado bem diferente.

O cenário e a forma como Poirot resolve o caso é brilhante, porque não há enrolação. Aliás, a ligação das perguntas feitas às pessoas da casa, a observação precisa do cenário, as deduções e induções, tudo é bem orquestrado, como um produto final de um “suicídio” já tido como fato consumado e caso encerrado, mas onde o detetive encontra uma brecha e chega à conclusão de que coisas arrumadinhas demais são um perigo, a mesma linha de pensamento que ele utilizara em O Caso das Amoras Pretas.
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A Extravagância de Greenshaw
Greenshaw’s Folly

De todos os contos desse volume, este é definitivamente o mais fraco. Eu sempre gostei da enorme paciência de Miss Marple, seu nível cultural que sempre é utilizado como parte das resoluções do caso, seu senso de moralidade de tia (e com idade para ser avó), resultando em uma responsabilidade que Poirot, por mais fino que seja, nem sonha em ter. Nesse conto, porém, essas qualidades são aplicadas em uma trama que até poderia ter algo maravilhoso, mas cobra demais do leitor a suspensão da descrença, falhando com sua própria linha de investigação.

Tudo nesse enredo é indireto. A tal “extravagância” (uma mansão que é um projeto arquitetônico insano) surge como parte de um “passeio turístico” para um amigo de Raymond West, sobrinho de Miss Marple. Nesse ponto, já fica terrivelmente complicado digerir a ideia de que a excêntrica Miss Greenshaw tenha pedido para que dois estranhos fossem testemunhas de seu testamento. Simplesmente não dá para aceitar a ação, logo no início do conto, mas a leitura prossegue com um quê de curiosidade, pois apresenta boas possibilidades criminosas, digamos assim.

Quase toda a totalidade da narrativa se passa em uma pacífica narração de eventos, até que no final tudo se atropela e tem uma resolução ainda mais excêntrica, com parentescos que são um verdadeiro deus ex machina. Uma das obras menos inspiradas de Agatha Christie.

A Aventura do Pudim de Natal (The Adventure of the Christmas Pudding and a Selection of Entrées) — Reino Unido, 1960
Autora: Agatha Christie
No Brasil: Círculo do Livro, 1985


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